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segunda-feira, 18 de março de 2013

Alternativas pascais para o chocolate tradicional

Para quem possuí restrições alimentares, como à lactose, a Páscoa é uma época e em que, para não cair em tentação, ocorre um aumento na busca por produtos específicos para matar a vontade sem prejudicar a saúde.

 Segundo a alergologista Dra. Yara Mello, “para essas pessoas, recomenda-se os chocolates puros, apenas com cacau, ou os ovos feitos com soja, que podem ser encontrados em casas especializadas”.

 Diferente do que muitos imaginam, intolerância e alergia são formas distintas, com sintomas e tratamentos diferentes, por isso é importante buscar o diagnóstico correto. No caso da alergia à lactose, ela se manifesta normalmente na infância e afeta o sistema imunológico, o trato digestivo e outros órgãos, como a pele.

 De acordo a especialista, o corpo de quem tem alergia é sensibilizado quando entra em contato com a proteína do leite e, enquanto desenvolve o anticorpo IgE, inicia-se uma reação alérgica. Entre os sintomas mais comuns estão vômito, diarreia, sangramento nas fezes, reações cutâneas, urticária e, mais raramente, anafilaxia, queda de pressão, sensação de dor abdominal e perda de ar, que podem se manifestar imediatamente após a ingestão.

 Já a intolerância à lactose é a deficiência do corpo de digerir a enzima lactase ou a ausência da mesma, que é necessária para cortar a lactose durante a digestão. Após a ingestão, se a lactose não for quebrada, ela passará a causar irritação, colite ou cólica, flatulência, distensão abdominal e até diarreia, podendo se manifestar apenas algumas horas depois.

 Nesses casos é possível que o paciente tome cápsulas ou comprimidos com lactase antes de ingerir alimentos com lactose. O diagnóstico é feito por meio de exames, entre eles os testes de tolerância à lactose e do PH das fezes.

Já o tratamento deve ter acompanhamento médico e, em muitos casos, é necessária a diminuição ou remoção dos alimentos que contém lactose já traz diferenças. “O essencial é que o paciente vá ao médico e entenda o tipo da doença para não correr riscos de ficar com deficiência de determinado alimento sem a real necessidade”, lembra.

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