A chegada do inverno traz consigo, além de temperaturas mais amenas, doenças respiratórias causadas devido a infecções das vias aéreas superiores e despertando principalmente os sintomas da rinite e sinusite, o que pode confundir muitas pessoas que não têm uma definição clara sobre quais sinais caracterizam determinada doença.
Segundo a otorrinolaringologista Silvana Bellotto (CRM: 117279-SP), em matéria para o Jornal Sete, a rinite é uma inflamação da mucosa que reveste o nariz, que se torna hiper-reativa devido a fatores como pólen, pelo, poeira, químicos e alguns alimentos.
Agentes virais, como no resfriado comum, mudança de temperatura, descongestionantes nasais e gestação causam a rinite não alérgica. Já a rinite alérgica é doença de herança genética e não tem cura, mas pode ser controlada com tratamento regular.
Porém, quando a rinite alérgica se prolonga por mais de sete dias, o que seria um processo inflamatório agudo, pode se tornar uma infecção.
”É o que denominamos sinusite, que é uma inflamação na mucosa que reveste os seios da face que são espécies de câmaras de ar que ficam ao redor do nariz. Esse revestimento produz muco, que é drenado por pequenos orifícios que comunicam os seios da face com as fossas nasais. Quando os orifícios ficam obstruídos por secreção, inchaço ou por alterações anatômicas, os seios da face ficam selados. O muco que acumula não é eliminado pelos orifícios de drenagem e torna-se um ambiente favorável à proliferação de bactérias”, explica a médica.
Os casos de sinusite crônica são raros e ocorrem quando a evolução do quadro perdura por mais de 12 semanas. O tratamento deve ser feito com antibióticos indicados para cada caso, corticosteroides tópicos ou sistêmicos e lavagem nasal com solução salina.
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segunda-feira, 15 de julho de 2013
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