Febres, resfriados e viroses são os quadros que aparecem com mais frequência nos prontos-socorros infantis do país. Mas nem todos os casos necessitam de atendimento imediato. Os resultados são aumento no tempo de espera para atendimento, lotação e disseminação de outras doenças.
De acordo com o pediatra Ezio Luiz Marson Gambini, do Hospital e Maternidade Assunção, o ambiente de atendimento médico expõe a criança a diversas doenças, por isso um pronto-socorro deve ser usado sempre que houver um quadro duvidoso ou emergencial.
“Nosso papel é orientar os pais sobre as situações que podem ser realmente preocupantes e valem procurar um pronto-socorro. A mãe sempre fica insegura quando o filho apresenta um quadro febril, por exemplo. Mesmo sabendo que o atendimento pode ser demorado, ela prefere ter uma posição do especialista. É isso que devemos mudar, fazendo uma ação de conscientização”, explica.
Quem visita um pronto-socorro pode notar que, em sua maioria, as crianças apresentam quadros respiratórios, febres, viroses e traumas. Os casos podem ser tratados em casa com, inalações, antitérmicos e muita hidratação. Segundo o pediatra, qualquer tipo de trauma é considerado grave.
“Quedas e qualquer espécie de traumatismo craniano merecem uma atenção maior. A criança pode estar bem, mas ainda assim precisa ficar em observação”.
Outro aspecto considerado importante é um quadro febril em crianças com menos de três meses. “Quando os pais percebem que o choro está diferente e que há febre, é imprescindível levar a criança ao pronto-socorro”, afirma.
Crianças maiores que apresentam calafrios também podem ser encaminhadas.
Problemas respiratórios são considerados perigosos quando vem acompanhados de falta de ar e respiração ofegante. As viroses devem ser observadas em casa. Se os sintomas persistirem por mais de duas semanas é imprescindível procurar o atendimento. Dores abdominais que melhoram e pioram também devem ser observadas em casa, inicialmente, aconselha o pediatra.
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