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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Respire fundo!
Chega de desculpas! O ano de 2012 já começou oficialmente e todo mundo que uma vida mais saudável. Por isso, o Blog fala hoje sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, a DPOC.
A Doença pulmonar obstrutiva crônica é o termo médico usado para denominar um conjunto de doenças do trato respiratório, cujos componentes principais são bronquite crônica e enfisema pulmonar, manifestados separadamente ou em conjunto.
É um problema respiratório grave, crônico e irreversível, que progride paulatinamente e pode ser incapacitante, já que diminui significativamente a capacidade respiratória.
As principais causas do DPOC são o tabagismo - incluindo também a exposição passiva ao fumo. Há também casos raros em que um fator genético determina a deficiência de enzimas relacionadas à destruição das estruturas dos pulmões, podendo agravar a doença.
Fumantes e ex-fumantes com mais de 40 anos são os mais predispostos, já que o cigarro traz danos a todas as vias respiratórias.
Os principais sintomas da DPCO são: falta de ar, encurtamento e dificuldade na respiração, tosse, produção de catarro, fadiga muscular e dificuldade para realizar tarefas simples do cotidiano, como tomar banho, vestir-se, caminhar e subir escadas.
A DPOC pode ser controlada, mas depende diretamente de quão precoce é o diagnóstico. No caso dos fumantes, o tratamento começa pelo abandono do cigarro. O paciente deve recorrer a medicamentos que ajudem a lidar com os sintomas causados pela falta do tabaco.
Outro ponto fundamental é o aspecto multidisciplinar da terapia. Com o avanço da medicina moderna nos campos da imunização, farmacologia, reabilitação e fisiatria, cirurgia torácica, anestesia e pneumologia intervencionista, existe uma real oportunidade de impactar a qualidade e duração de vida dos indivíduos afetados por esta patologia.
A opção da reabilitação pulmonar, por exemplo, apesar de não reduzir o número de crises, internações, ou aumentar a expectativa de vida, inclui um programa de exercícios individualizado, para que se diminua a incapacidade e as limitações impostas pela doença. Já a oxigenioterapia, quando bem indicada, comprovadamente aumenta a expectativa de vida do enfermo, prevenindo complicações.
Por Dr. João Pantoja
Coordenador de Pneumologia da Rede D’Or
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