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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

As diferenças entre fertilização e inseminação artificial



Basicamente, o que difere a fertilização da inseminação é a maneira como os óvulos são fecundados.

A inseminação artificial consiste em injetar espermatozóides diretamente no útero da mulher e então fecundar o óvulo e gerar o feto. Para potencializar as chances de isso acontecer, a paciente toma uma medicação à base de hormônios, como o HCG, que estimula a ovulação. O sêmen do parceiro é colhido em laboratório e os espermatozóides com maior mobilidade, que têm mais potencial de criar bebês, são separados e injetados no útero. Aí é só torcer para engravidar e vingar.

Já a fertilização in vitro é um procedimento mais complexo. Ela é indicada quando as tubas uterinas, canais que ligam os ovários ao útero, originalmente chamados trompas de falópio, são obstruídas, impedindo a fertilização natural.

O tratamento começa com injeções diárias à base de hormônios usados no procedimento da inseminação. Depois, o médico realiza a ultrassom transvaginal, em que um pequeno bastão envolto com camisinha e gel lubrificante é introduzido na vagina. Ele extrai entre 1 a 3 óvulos, que vão para o laboratório. Lá, ficam em uma estufa com 100 mil espermatozóides (uma mixaria, já que a ejaculação normal tem de 40 a 100 milhões de celular reprodutivas). Depois de 24 horas, um espermatozóide fecunda um óvulo e bingo: temos um bebê a caminho.

Mas nem sempre a técnica funciona: 40% das tentativas dão certo (o que é muito? A taxa de fertilização dos humanos é de 15 a 20%). Só então o embrião é transferido para o útero, onde irá se desenvolver.
Fonte: Super Interessante

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