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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Doenças sexualmente transmissíveis












As doenças sexualmente transmissíveis são um tema delicado e muitas vezes evitado, mas com o qual toda mulher deve se preocupar. Isso porque quando o assunto é DST, as mulheres são as mais vulneráveis. Elas estão mais susceptíveis às infecções e desenvolvem complicações com maior frequência que os homens.

DST são doenças transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de proteção (camisinha), com parceiro infectado. Normalmente, se manifestam como feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas, mas várias delas não provocam sintomas, podem ser confundidas com reações normais do organismo, ou ainda se manifestam de forma branda. Por isso, muitas vezes não são detectadas rapidamente. E atenção: algumas dessas doenças, se não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem levar a complicações graves e até à morte, além de facilitar a transmissão sexual do HIV (vírus da AIDS).

Existem mais de 20 tipos de DST. As menos agressivas são o herpes genital, a candidíase, a tricomoníase e a sífilis. Sob tratamento, essas infecções podem ser curadas e, algumas delas, causam apenas irritação local, coceira e uma leve dor. Mas já outras, como a gonorréia e a clamídia, podem ter conseqüências sérias, como infertilidade nas mulheres. O HPV, ou vírus do papiloma humano, também transmitido por contato sexual, pode facilitar o aparecimento de câncer, já que causa lesões precursoras do câncer de colo do útero. A AIDS e as hepatites B e C, também transmitidas por prática de sexo desprotegido, comprometem a saúde de forma ainda mais grave, podendo, inclusive, ser fatais.

Clique aqui para saber mais sobre cada uma das DST.

Para se prevenir, é importante ter em mente que o mais importante é o uso de preservativos em todas as relações sexuais. Além disso, outras medidas também ajudam no controle: reduzir o número de parceiros sexuais; procurar um especialista no caso de sintomas, seguindo o tratamento até o término; e não se automedicar. Os sintomas mais comuns são: corrimento anormal, verrugas, úlceras e dor na região do baixo ventre. E lembre-se: no caso de infecção por DST, ambos os parceiros devem ser examinados e tratados. No caso de algum desses sintomas, procure imediatamente seu médico.

Gravidez

Como na gravidez a mulher tem suas capacidades de defesa naturais enfraquecidas, é exatamente nesse momento que deve se preocupar mais com as DST. Não só por estar mais suscetível a doenças, mas também por poder transmitir a doença ao feto, ou ao recém-nascido e trazer complicações graves para a gestação, a futura mamãe deve cuidar da saúde. Além de se proteger, ela estará protegendo o bebê. E mais! Nesse período o uso de alguns medicamentos está restrito, pois podem interferir no desenvolvimento do feto. As DST podem causar: parto prematuro, ruptura prematura das membranas, doença inflamatória pélvica, hepatite crônica, câncer do colo do útero e infertilidade, entre outros. Por isso, o pré-natal é fundamental para garantir uma gestação sem riscos desnecessários.

Por Dr. Humberto Tindó
Chefe do Serviço de Ginecologia do Hospital Quinta D'Or


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