Localizadas na garganta ao fundo do nosso campo de visão, ela tem um papel importante na defesa do nosso organismo: ao respirarmos, alguns agentes infecciosos entram pela nossa boca, principalmente durante essa época mais gelada, na qual aumentam doenças como gripes, resfriados, dores de garganta entre outras, e é este órgão que inicia a produção de anticorpos para proteger o corpo.
Porém, esta parte do coro tende a ficar bastante sensível e até mesmo incômoda por causa de fatores variados, como explica a otorrinolaringologista Dra. Silvana Belloto (CRM 117279), do Hospital e Maternidade Assunção durante uma matéria para a revista Dia a Dia. “As amígdalas e a adenóide, quando aumentam de tamanho ou estão infeccionadas, geralmente, causam febre e dificuldades para comer”, explica.
As conhecidas infecções virais ou bacterianas, mal estar e halitose, geralmente são amigdalites, doenças ligadas a amígdalas. São mais comuns durante a fase infantil, mas também podem aparecer em adultos. O tratamento pode ser feito com anti-inflamatórios ou antibióticos, dependendo da doença.
No passado era mais comum os médicos indicarem a retirada das amígdalas. Hoje é indicada apenas para casos específicos, como quando os pacientes que sofrem com mais de sete crises de amigdalites durante um ano, passam por apneia obstrutiva ou por causa da doença chegam a ter convulsão febril.
Para evitar e prevenir doenças ligadas a amigdalite a médica ressalta ainda que é possível prevenir as amigdalites e que os pacientes que se alimentam bem, dormem com qualidade e respiram bem pelo nariz, e não pela boca, tornam-se menos suscetíveis a infecção. Em casos recorrentes da doença, pode-se ainda optar por tratamentos com vacinas ou medicação via oral.
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