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sexta-feira, 19 de abril de 2013
Hospital da Criança inaugura seu setor de transplantes
O Hospital Estadual da Criança, primeira unidade do Rio de Janeiro voltada para atendimento pediátrico e que conta com a coordenação do Instituto D’Or de Gestão de Saúde Pública, realizou no início do mês o 1º transplante de órgãos do centro médico, feito entre pai e filho.
“O pai está muito bem e deve deixar a UTI em breve. O menino já evoluiu dentro do esperado para um procedimento desta complexidade. Natan deve ficar pelo menos uma semana na UTI recebendo todos os cuidados” explicou o médico Lúcio Pacheco, chefe do serviço de fígado da nova unidade e vice-presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), em entrevista ao Jornal do Brasil.
Segundo o relato descrito na matéria, a família de Natan descobriu que ele era portador de atresia das vias biliares quando o menino tinha apenas dois meses de vida. Ubiratan e Silvana Tonaso, pais de Natan, são moradores de Volta Redonda e se dispuseram a doar o fígado para o filho, mas o órgão do pai se mostrou mais compatível. O procedimento cirúrgico durou 9 horas e tanto o pai como a criança passam bem.
Conheça mais sobre o Hospital da Criança
Inaugurado no dia 4 de março de 2013, o Hospital Estadual da Criança é a primeira unidade do Rio de Janeiro voltada para atendimento pediátrico. Em 28 de março, a unidade recebeu o credenciamento por parte do Sistema Nacional de Transplantes.
Foi publicada no Diário Oficial da União a portaria 313, assinada pelo secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda, habilitando o Hospital Estadual da Criança a realizar transplantes de rim, fígado e músculo esquelético.
“Finalmente a população do Rio de Janeiro ganhou uma unidade com estrutura adequada para que as equipes realizem, da melhor forma possível, as cirurgias de transplante. A expectativa é de que até o fim do ano sejam realizados 20 transplantes de fígado e 20 transplantes de rim, e o Hospital Estadual da Criança tem capacidade para suprir essa demanda e fazer ainda mais” disse o médico Lúcio Pacheco, coordenador do serviço de transplante de fígado do Hospital da Criança.
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