Especialista do Hospital São Luiz ressalta que atividades trazem autoestima, convívio social e qualidade de vida
As Paralimpíadas Rio 2016, maior evento do mundo voltado às pessoas com deficiência, acontecem entre os dias 7 e 18 de setembro. Por isso, o Hospital e Maternidade São Luiz faz um alerta sobre a importância da atividade física também para as pessoas com deficiência.
O esporte é considerado um meio de inclusão social democrático, capaz de reunir uma enormidade de benefícios, sendo ainda mais importante para as pessoas com deficiência. As atividades ajudam a melhorar a autoestima, convívio social e, consequentemente, a qualidade de vida. “Cada item dessa lista se encaixa como um quebra-cabeça”, explica o dr. Ari Zekcer, ortopedista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.
Entretanto, sempre ficam questionamentos a cerca de qual modalidade é indicada para cada tipo de deficiência. Para o dr. Ari, as modalidades devem ser definidas por um senso comum entre médico, educador físico, e principalmente pela própria pessoa. “O beneficiado deve escolher o esporte em que melhor se adapta, mas, de um modo geral, a natação é um dos esportes mais completos e com pouca carga”, sugere.
Sempre que se faz esporte, o corpo produz endorfina, substância que traz sensação de bem-estar e diminuição do stress do dia-a-dia. Para a pessoa com deficiência, essa sensação traz um benefício ainda maior, pois atua também na melhora de autoestima.
Respeitar as limitações, adequando modalidades e objetivos pessoais são imprescindíveis, além do acompanhamento e atenção na execução dos movimentos. É necessário respeitar todas as normas de segurança, evitando novos acidentes e o mais importante, estimular sempre o desenvolvimento da potencialidade individual.
Confira abaixo as modalidades mais usuais e melhor adaptáveis, de acordo com cada deficiência:
Visual: atletismo, ciclismo, futebol, judô, natação, goalball, hipismo, halterofilismo e esportes de inverno.
Auditiva: atletismo, basquetebol, ciclismo, futebol, handebol, natação, vôlei, natação, e muitas outras (quase as mesmas das pessoas sem deficiência, pois não existem grandes limitações dos deficientes auditivos).
Física: atletismo, arco e flecha, basquetebol em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol para amputados e paralisados cerebrais, halterofilismo, hipismo, iatismo, natação, rugby, tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa, voleibol sentado e para amputados.
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