Linfoma é um tipo de patologia rara que acomete os gânglios linfáticos. Em outras palavras, é um tipo de câncer que compromete o sistema imunológico atrapalhando o corpo no combate às infecções. Um dos linfomas mais comuns é o de não-Hodgkin – segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o número de casos duplicou nos últimos 25 anos, principalmente entre pessoas com mais de 60 anos. A estimativa de ocorrências da doença para este ano é de 10.240, sendo desses 5.210 em homens e 5.230 em mulheres. A doença, inclusive, já acometeu celebridades como os atores Reinaldo Gianechini, Edson Celulari, e também a Presidente afastada, Dilma Rousseff e o Governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão.
“Para o diagnóstico específico, é fundamental a realização de uma biópsia. Depois disso, encaminhamos o paciente para o melhor tratamento dependendo do tipo histológico e do estágio do linfoma. Na maioria dos casos a doença é curável”, tranquiliza o médico. “Em grande parte dos pacientes, é indicado o tratamento quimioterápico, às vezes associado à imunoterapia (anticorpos monoclonais). Em alguns casos, pode ser necessário radioterapia e em outros selecionados, podemos somente observar clinicamente o paciente e acompanhar o caso de perto, sem necessidade de tratamento imediatamente. Em casos mais agressivos do linfoma, o transplante de medula óssea pode ser também indicado”.
GRUPOS MAIS COMUNS
A patologia se desenvolve com mais facilidade em pessoas que apresentam problemas de imunidade baixa, como portadores do vírus HIV, por exemplo. Além disso, doenças genéticas hereditárias também se encaixam nesse quatro. Dr. Gustavo ainda comenta que é comum o paciente se desesperar logo que o linfoma é diagnosticado, mas garante que os tratamentos são muito eficientes hoje em dia. “Em caso de notar o surgimento de gânglios, febre vespertina, sudorese noturna ou perda de peso sem motivo aparente, busque orientação especializada”, finaliza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário