Como é natural da estação, no verão costumamos ficar mais tempo expostos ao sol, hábito que, se não tomarmos as devidas precauções pode nos render desde vermelhidões e queimaduras até um carcinoma basocelular, câncer de pele mais comum e de alta incidência nesta época do ano.
Como conhecimento é a melhor arma que temos para cuidarmos da saúde, confira alguns fatores de risco que podem ocasionar a doença e previna-se!
O carcinoma é mais comum em pessoas com a pele clara, mas existem outros fatores que indicam risco maior da doença. “Quem teve queimaduras na infância tem mais chances e o quanto de sol tomamos ao longo da vida também influencia”, conta a dermatologista Meire Gonzaga (CRM SP-091298), do Hospital Assunção, da Rede D’Or São Luiz. Tomar sol sem proteção e em horários errados é um dos principais motivos do aparecimento, e é preciso ter atenção.
Reconhecendo a doença
“Esse câncer é localmente invasivo, vai crescendo e aumentando, mas raramente dá metástase. Os sinais são feridinhas que não cicatrizam e pápulas (bolinhas) de borda perlácia, parecidas com pérolas. O carcinoma pigmentado é uma bolinha escura e pode ter vários vasinhos de sangue”, fala Meire.
A profissional fala que o tempo normal de cicatrização de uma ferida é de cerca de 15 dias. “Não cicatrizou nesse tempo, procure um dermatologista para ver do que se trata. Pode não ser nada, mas pode ser também um câncer”, completa.
O tratamento
Quando descoberto em fase inicial, a melhor forma de tratar esse tipo de câncer de pele é a remoção total da ferida, que por si só já garante a cura, sem necessidade de complementos como a radioterapia ou quimioterapia. “Você continua acompanhando como qualquer outro, mas já pode falar de cura se a pessoa não teve infiltração para locais mais profundos”, garante Meire.
Previna-se
Como prevenir é sempre melhor, e mais fácil, do que remediar, o verão exige uma proteção solar constante e na medida certa para ser eficiente. “A melhor maneira de prevenção é a proteção com filtro solar, desde as crianças até os adultos. O fator deve ser de no mínimo 30 e precisa ser reaplicado a cada duas horas.
A quantidade correta é de uma xícara de café para uma pessoa de 60kg, como ninguém usa essa porção é muito importante passar generosamente e sempre que entrar na água ou tiver suor excessivo”, ensina.
Os horários de exposição ao sol também devem ser levados em consideração, visto que, segundo Meire, próximo ao meio dia os índices UVB, que elevam os riscos, começam a aumentar. “Tome sol até as 10h30 e volte a ficar exposto apenas após as 16h”, complementa.
Outra opção para quem não tem disciplina quando o assunto é filtro solar são as roupas com tecidos que possuem proteção UV. “Hoje encontramos em lojas especializadas e também em marcas famosas, elas são seguras e protegem mesmo. Procure que você com certeza vai encontrar.
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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
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