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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Diminuem os números de AVC no Brasil

Uma boa notícia para os idosos: segundo o Ministério da Saúde, o número de mortes em decorrência de um AVC (acidente vascular cerebral) caiu 32% entre 2000 e 2010, na faixa etária até os 70 anos.

 Ainda assim, os motivos para comemorar são poucos. Com 33 mil mortes em 2012, o AVC ainda é a doença que mais mata no país, além de ser responsável pelo maior número de internações.

No Brasil para o 8 Congresso Mundial de AVC, que ocorreu neste mês em Brasília, o presidente da Organização Mundial de AVC, Stephen Davis, apresentou dados alarmantes sobre a doença. Segundo a organização, 15 milhões de pessoas sofrem AVC todos os anos no mundo. Desse total, 6 milhões não sobrevivem.

 O AVC, ou derrame, acontece a partir de uma ruptura ou uma obstrução nas artérias responsáveis pela distribuição de sangue no cérebro. O distúrbio faz com que algumas áreas cerebrais importantes sejam comprometidas, pelo excesso ou pela falta de sangue na região, e deixem de exercer suas funções adequadas. Cardiologista do Hospital e Maternidade São Luiz, Miguel Moretti explica que o AVC apresenta sintomas clássicos, na maioria das vezes reconhecíveis.

“Os pacientes frequentemente reclamam de perda de coordenação motora, alterações na face, perda de força muscular em um dos lados do corpo e dificuldades na fala.” Porém, apesar de ter sintomas bem específicos, o AVC muitas vezes não é identificado por falta de informação, o que torna o tratamento mais complicado e diminui as chances de sobrevivência.

 “Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o AVC pode começar sem dor de cabeça. A pessoa apresenta outros sintomas que podem ter uma evolução mais lenta ou muito rápida”, explica Cleber Lago Mazzaro, cardiologista do Hospital e Maternidade Brasil.

Os médicos ressaltam que um atendimento rápido é essencial para salvar a vida do paciente e contribuir em uma recuperação sem sequelas. Se desconfiar que alguém sofreu um AVC, faça imediatamente o teste do Samu, logo abaixo.

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