Para muitas pessoas,
principalmente aquelas que têm histórico de alergia, o choque anafilático é um
verdadeiro fantasma. A crise pode ocorrer por conta da ingestão de algum
alimento ao qual o indivíduo tem sensibilidade (como frutos do mar), após
ferroadas de insetos (abelhas e vespas, por exemplo) ou como reação adversa à
medicamentos como penicilina ou contraste iodado (utilizado em exames de
ressonância magnética).
Coceira pelo corpo, falta de ar,
inchaço na boca, nos olhos e na garganta podem ser sintomas de anafilaxia, um
choque alérgico grave que pode levar à morte se não tratado a tempo. Esses
sinais podem aparecer imediatamente após o contato com o agente causador de
alergia ou até mesmo horas depois. Por isso, diante desses sintomas, procure
imediatamente um pronto-socorro.
No hospital, todo paciente que já
tenha tido uma reação alérgica deve relatar isso antes de receber medicação.
Segundo estudo feito pela
Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), os pacientes
costumam procurar o alergologista após ter dois ou mais episódios de
anafilaxia. Com crianças, porém, esse desleixo pode ser fatal. Se a alergia for
muito forte e ela já tiver sido internada com choque anafilático, não basta
tratá-la com antialérgicos orais. Nesses casos, o mais prudente é ter sempre em
mãos uma dose de adrenalina injetável.
Ao primeiro sinal de uma crise
alérgica, procure um pronto-socorro.
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