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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Estudo diz que depressão faz paciente ver o mundo em tons de cinza














Pesquisadores da Alemanha analisaram impulsos elétricos das células da retina de 40 pessoas que sofriam de depressão e concluíram que a doença pode reduzir o contraste entre o preto e o branco, fazendo com que as cores fiquem menos "vibrantes" para os que sofrem da malignidade.

Em matéria do portal R7, é possível conferir as informações do estudo, que afirma que os sintomas são mais evidentes em pacientes cuja depressão é mais severa.

Estudo diz que depressão faz paciente ver o mundo em tons de cinza

EFE

Um novo estudo científico parece indicar que a associação entre a depressão e a cor cinza é mais do que uma simples metáfora. A pesquisa, realizada por uma equipe da universidade alemã de Freiburg e dirigida por Ludger Tebartz van Elst, indica que a depressão reduz o contraste entre o preto e o branco – por isso que o mundo torna-se literalmente cinza.

Os analistas alemães mediram as respostas elétricas para determinar a atividade da retina (membrana sensível à luz, que fica na superfície interna do olho) em 40 pessoas que sofriam de depressão e em outras 40 não afetadas pela doença.

A retina contém células que transformam os sinais luminosos que chegam ao olho em impulsos elétricos, que são enviados ao sistema visual do cérebro. Com a colocação de eletrodos na superfície ocular e na pele que fica em volta, os cientistas conseguiram registrar a atividade elétrica das células da retina em resposta aos estímulos.

Os pacientes deprimidos demonstraram ter um menor contraste retinal que o grupo de voluntários que não sofriam de depressão, independentemente de estarem recebendo medicação para doença ou não. Também foi descoberta uma relação importante entre o nível de contraste e a gravidade dos sintomas: nos pacientes mais deprimidos, a resposta da retina foi mais frágil.

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