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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Biologia feminina e menopausa














Pesquisa realizada na Universidade Federal de São Paulo aponta diferentes biotipos femininos como fortes indicadores para a propensão a doenças cardiovasculares, obesidade, osteoporose, depressão e desconfortos causados pela menopausa. O tema é abordado de maneira usual em um vídeo do programa Mais Você, que inclui também uma entrevista com o ginecologista autor do livro “A biologia da mulher – adolescência, idade adulta e maturidade”.


Biologia feminina e menopausa

Chegar à menopausa é um grande temor feminino. Muitas reclamam da instabilidade emocional, mas é mesmo a sensação de calor que mais incomoda. Agora, com novos tratamentos e pesquisas, as mulheres tentam passar por essa fase de uma forma bem mais tranquila. Uma pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo descobriu que este tratamento pode variar de uma pessoa pra outra. Ela mapeou diferentes tratamentos de acordo com o biótipo da mulher.

A pesquisadora da Eliana Pirolo examinou duzentas pacientes no climatério e descobriu que a composição física interfere no tipo de desconforto que a mulher sente nessa fase da vida.

A base da pesquisa é uma metodologia francesa que divide os biotipos humanos em quatro grupos: carbônico, sulfúrico, fosfórico e fluórico.

As sulfúricas são pessoas de estrutura mediana, com tronco e membros proporcionais. São as populares mulheres “mignon”, como a atriz Ana Paula Arósio.

No estudo, elas aparecem com maior propensão a doenças cardiovasculares, ondas de calor. No plano psíquico, são as mais alegres e otimistas.

As carbônicas são baixinhas, com propensão a engordar. Um exemplo é a humorista Cláudia Rodrigues. Elas foram campeãs dos miomas, das artroses e também tem mais predisposição a doenças do coração.

Já as fosfóricas são as magras e altas. Na pesquisa elas foram as que mais desenvolveram osteoporose e mostraram maior tendência a depressão.

Por sua vez, as fluóricas possuem uma constituição diferente, mais difícil de definir. Seus pais normalmente tiveram problemas durante a gestação. Como cada tipo tem uma tendência a desenvolver sintomas específicos durante o climatério, fica mais fácil pro médico antecipar o tratamento seja com hormônios, seja utilizando métodos alternativos.

Para falar mais sobre o assunto, Ana Maria conversou com o ginecologista José Alexandre Portinho, que escreveu o livro “A biologia da mulher – adolescência, idade adulta e maturidade”. Segundo ele, existe uma tendência de a mulher cuidar menos do corpo na fase da menopausa. “É importante se cuidar e aumentar também o ciclo de amizades. As mulheres deprimidas sofrem muito mais. Também é importante, claro, fazer um check-up e cuidar da alimentação”, disse.

Outra dica do médico é evitar se alimentar muito nas refeições. “Mastigar bem é fundamental. Alimentos muito condimentados e o cigarro também fazem mal”, falou o médico.

Veja o vídeo no site do Mais você.

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