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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Corrida x Mulheres: conheça 8 mitos e verdades

Especialista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim explicou dúvidas frequentes sobre a prática da corrida pelas mulheres

Uma das vantagens da corrida é ser um exercício que pode ser praticado em quase qualquer lugar. Muitos são os benefícios deste esporte, mas algumas dúvidas podem surgir para as mulheres que estão iniciando nesta modalidade. Por isso, a Dra. Sílvia Gomyde Casseb, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, médica do esporte e especialista em exercícios na gravidez, ajudou a desvendar 8 mitos e verdades sobre o assunto.

Vale lembrar, ainda, que o ideal é fazer uma avaliação médica e procurar o auxílio de um educador físico para verificar se está tudo certo com a saúde e evitar lesões.



1. Correr acelera o envelhecimento?

Mito. A corrida ajuda a produzir radicais livres, por isso algumas pessoas deduzem que faz envelhecer, mas isso não é verdade. “Devemos diferenciar o que é envelhecimento em cada tecido do corpo. A pele sofre mais com radicais livres e a corrida pode gerar flacidez na pele. Por outro lado, o sistema cardiocirculatório de quem corre rejuvenesce, ocorre diminuição da frequência cardíaca em repouso. Isso contribui para retardar o envelhecimento”, explica a ginecologista.

2. Faz as mamas e as nádegas caírem?

Verdade. As mamas e as nádegas podem sofrer com a gravidade e o impacto repetitivo da corrida. Por isso, é importante sempre usar roupas de contenção e sustentação. “Para as mamas, a maioria das mulheres se lembra de usar top, mas, para as nádegas, muitas se esquecem da sustentação. Aqueles shorts largos não são indicados.”

3. Acaba com a celulite?

Parcialmente verdade. A corrida, por ser um exercício aeróbio, pode contribuir para o emagrecimento e aumento da circulação sanguínea e, indiretamente, melhorar a celulite. Mas isso não é suficiente para acabar com esse mal.

4. É indicado em períodos de TPM ou menstruação?

Verdade. As substâncias liberadas durante o exercício podem melhorar o humor, a autoestima e até quadros de dor leve. Portanto, podem ser ótimos no período pré-menstrual. “No período menstrual, a modalidade pode ser praticada sem problema algum. Não tem efeitos positivos ou negativos em relação a cólicas e sangramento”, afirma a médica.

5. Mulheres grávidas podem praticar corrida?

Verdade. A especialista diz que mulheres que já corriam podem continuar correndo na gestação, mas devem passar por avaliação especializada de um médico do esporte e de um obstetra. “Os treinos de corrida exigem adaptações em cada período da gestação, dependem do tipo de gestação e se vão surgir complicações obstétricas com o desenrolar da gravidez. A avaliação do especialista é imprescindível para a segurança da mãe e do bebê.”

6. A corrida provoca varizes?

Mito. Segundo a Dra. Sílvia, a corrida evita problemas circulatórios de estase, que são aqueles onde o sangue fica parado ou mais lento dentro dos vasos. Como a modalidade aumenta a frequência cardíaca, o sangue corre mais rápido nos vasos e isso evita a formação de varizes. O impacto dos pés no chão não é suficiente para formar varizes. “O que pode ocorrer é a ruptura de pequenos vasos superficiais, que podem ficar mais aparentes, dando um aspecto de rendilhado embaixo da pele.”

7. As mulheres se lesionam mais do que os homens?

Verdade. A estrutura óssea do quadril feminino é mais larga, formando uma angulação maior com a patela, um osso do joelho. Isso proporciona alterações angulares do quadril ao pé e, consequentemente, faz com que as mulheres estejam mais suscetíveis a lesões.

8. Correr estimula a libido?

Verdade. “A corrida proporciona modulação hormonal favorável para os hormônios sexuais. Além disso, eleva endorfinas, neurotransmissores e autoestima”. Isso contribui para que a libido melhore ou se mantenha mesmo com o avançar da idade.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Homens dão menos atenção à saúde

Cada vez mais pesquisas comprovam que a saúde, mais do que genética, é consequência das escolhas e estilos de vida. Hábitos saudáveis e acompanhamento preventivo são o caminho para o envelhecimento com qualidade de vida. Observa-se que os homens costumam dar menos atenção à saúde e realizam menos consultas médicas, porém, com o aumento da expectativa de vida do brasileiro, que passou a viver, em média, 75,2 anos, segundo o IBGE, é cada vez mais importante que as consultas e exames façam parte da sua rotina.



Visando incentivar os cuidados com a saúde do homem, o Hospital Caxias D´Or criou o Centro Avançado de Urologia, que oferece aos pacientes consultas médicas - segmentadas em subespecialidades, exames de apoio ao diagnóstico e atendimento hospitalar – em caso de procedimentos cirúrgicos -, com qualidade científica e tecnológica.

- O trabalho desenvolvido no Centro Avançado de Urologia é baseado na medicina personalizada. Nossas equipes multidisciplinares avaliam os casos separadamente para que os tratamentos sejam individualizados, aumentando a taxa de recuperação dos pacientes - explicou o Dr. André Cavalcanti, urologista responsável do Hospital Caxias D'Or.

Investigação da infertilidade masculina, doenças da próstata, tratamento do cálculo urinário, Uro-Oncologia e medicina sexual com tratamento de disfunção erétil, ejaculação precoce e implantes de próteses penianas são algumas das subespecialidades oferecidas no Centro que disponibiliza também de profissionais especializados em urologia feminina.

A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde recomendam que todos os homens acima de 40 anos realizem exames preventivos de dois em dois anos. Caso apresente alguma patologia na família, a idade para o começo das ações preventivas deve ser a partir dos 35 anos. Os órgãos de saúde alertam ainda que, acima de 50 anos, a avaliação deve ser feita, no mínimo, duas vezes ao ano.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Entenda a importância do esporte para pessoas com deficiência

Especialista do Hospital São Luiz ressalta que atividades trazem autoestima, convívio social e qualidade de vida

As Paralimpíadas Rio 2016, maior evento do mundo voltado às pessoas com deficiência, acontecem entre os dias 7 e 18 de setembro. Por isso, o Hospital e Maternidade São Luiz faz um alerta sobre a importância da atividade física também para as pessoas com deficiência. 

O esporte é considerado um meio de inclusão social democrático, capaz de reunir uma enormidade de benefícios, sendo ainda mais importante para as pessoas com deficiência. As atividades ajudam a melhorar a autoestima, convívio social e, consequentemente, a qualidade de vida. “Cada item dessa lista se encaixa como um quebra-cabeça”, explica o dr. Ari Zekcer, ortopedista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco. 


Entretanto, sempre ficam questionamentos a cerca de qual modalidade é indicada para cada tipo de deficiência. Para o dr. Ari, as modalidades devem ser definidas por um senso comum entre médico, educador físico, e principalmente pela própria pessoa. “O beneficiado deve escolher o esporte em que melhor se adapta, mas, de um modo geral, a natação é um dos esportes mais completos e com pouca carga”, sugere. 

Sempre que se faz esporte, o corpo produz endorfina, substância que traz sensação de bem-estar e diminuição do stress do dia-a-dia. Para a pessoa com deficiência, essa sensação traz um benefício ainda maior, pois atua também na melhora de autoestima. 

Respeitar as limitações, adequando modalidades e objetivos pessoais são imprescindíveis, além do acompanhamento e atenção na execução dos movimentos. É necessário respeitar todas as normas de segurança, evitando novos acidentes e o mais importante, estimular sempre o desenvolvimento da potencialidade individual.

Confira abaixo as modalidades mais usuais e melhor adaptáveis, de acordo com cada deficiência:

Visual: atletismo, ciclismo, futebol, judô, natação, goalball, hipismo, halterofilismo e esportes de inverno.

Auditiva: atletismo, basquetebol, ciclismo, futebol, handebol, natação, vôlei, natação, e muitas outras (quase as mesmas das pessoas sem deficiência, pois não existem grandes limitações dos deficientes auditivos).

Física: atletismo, arco e flecha, basquetebol em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol para amputados e paralisados cerebrais, halterofilismo, hipismo, iatismo, natação, rugby, tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa, voleibol sentado e para amputados.