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quarta-feira, 11 de maio de 2016

Alzheimer é a doença mais comum em idosos

O Alzheimer é a doença mais comum em idosos, segundo o Ministério da Saúde. Essa patologia acomete pessoas na faixa dos 60 anos ou mais, e tem basicamente a perda da memória como principal foco. Mas, além do prejuízo nas lembranças, outro sintoma da enfermidade é a dificuldade na fala. De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), mais de um milhão de pessoas sofrem com esse problema.

Bruna Mendonça, neurologista do Hospital Santa Luzia, em Brasília, comenta que não existe prevenção para esse tipo de doença e o que se pode fazer é estimular ao máximo o cérebro. “Temos que aumentar as conexões. Desenvolver um hábito de leitura, estudar outra língua, praticar esportes. Tudo isto ajuda a lembrar das atividades realizadas no dia-a-dia”, explica a especialista.



Existem dois tipos da patologia: a senil que ataca a população idosa e a precoce que acomete pessoas abaixo de 60 anos. As medicações usadas para o Alzheimer diminuem a progressão desses sintomas, mas não existe cura. Dra. Bruna acrescenta que os estudos sobre o tema estão aumentando. “Nem toda demência é Alzheimer, mas ela é a mais comum. A doença faz com que os neurônios sejam inutilizados, comprometendo a saúde do paciente”, comenta a médica.

CLASSIFICAÇÕES

A patologia tem três tipos de classificação divididas em leve, moderada e grave. De acordo com a neurologista, a mais leve tem a característica do esquecimento recente. “Não lembrar-se de coisas que aconteceram no dia, como um acidente de carro, por exemplo. E, mesmo assim, as memórias antigas continuam intactas”, ilustra a doutora.

Na moderada, o prejuízo avança um pouco mais. Nomes de familiares e o endereço da própria residência já não são mais lembrados. Dificuldades para se vestir corretamente e confusões sobre a data atual também tornam-se cotidianas. E na fase grave da doença, o paciente é internado. Segundo a especialista o quadro não tem reversão. “Ele não lembra mais quem é o pai e a mãe. Nos piores casos, se esquecem até das necessidades básicas, como engolir”, finaliza.

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