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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
O que é hiperidrose?
Com as altas temperaturas que têm feito nas últimas semanas, a produção de suor é constante. No entanto, quando essa produção independe de estímulos externos e é além do necessário para a regulação da temperatura do organismo, pode ser sinal de hiperidrose, uma doença que atinge certa de 10% dos brasileiros, segundo pesquisa do Instituto Ipsos.
De acordo com o cirurgião torácico Eduardo Werebe (CRM 56.354), da unidade Morumbi do Hospital São Luiz, a hiperidrose torna-se um distúrbio quando é acompanhada por fobia social e consequente comprometimento na qualidade de vida do indivíduo.
Quando o suor é exagerado, localizado, relacionado ao estresse emocional e não ocorre durante o sono, é muito importante que se procure um especialista, já que a doença não possui exames que a identifiquem.
Para Werebe, a consulta médica é fundamental e alerta, “devemos ter cuidado quanto ao diagnóstico dessa patologia, pois ela pode ser facilmente confundida com doenças como hipertireoidismo, obesidade e doenças da hipófise”.
O tratamento é variável de acordo com o grau de comprometimento da convivência interpessoal do paciente, do local de maior intensidade da sudorese e a disposição de se submeter a tratamentos cirúrgicos.
A aplicação de medicamentos de uso externo ou toxina botulínica, na região de maior produção do suor, e ingestão de remédios via oral ajudam a reduzir a liberação. Já os procedimentos cirúrgicos são indicados, principalmente, nos pacientes com hiperidrose palmar e axilar, que não tem boa resposta às outras formas de tratamento ou que escolham a cirurgia como primeira opção. A cirurgia é feita por videolaparoscopia, procedimento minimamente invasivo, que auxilia na recuperação do paciente.
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