Situações de perigo, alerta ou até mesmo de alta tensão descarregam um hormônio em nosso corpo conhecido como adrenalina. Produzido pela glândula suprarrenal, ele tem como função preparar o corpo para uma reação imediata.
Segundo o Dr. Dorival de Carlucci (CRM 78.603), coordenador do centro cirúrgico da unidade Itaim do São Luiz e supervisor médico de pista do Grande Prêmio Brasil da Fórmula 1, “alguns atletas buscam esportes radicais por causa da sensação de bem-estar que o hormônio causa, pelo estado de êxtase”.
Pilotos de corrida, por exemplo, estão atentos durante toda a prova e sob a tensão da competição. Diante disso, a adrenalina os prepara para uma reação rápida como frear bruscamente.
Durante as provas, o monitor cardíaco do piloto deixa explícito o sinal mais evidente em uma pessoa com alto índice de adrenalina: o aumento da frequência do coração.
Isso acontece porque o corpo diminui o fluxo sanguíneo de partes menos importantes, como o intestino, e envia maior quantidade de sangue para regiões mais relevante, como o cérebro, ajudando no raciocínio.
O hormônio desencadeia outros sinais como a dilatação das pupilas a fim de melhorar a visão e a vasoconstrição do intestino e da pele, resultando na palidez.
“Dependendo da quantidade de hormônio e do risco, algumas pessoas não chegam nem a sentir sintomas e sim apenas a sensação do corpo mais rígido”, finaliza o especialista.
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quarta-feira, 20 de novembro de 2013
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