Quem já sofreu com os desconfortos da infecção urinária sabe como é difícil suportar o ardor ao urinar e a sensação de bexiga cheia.
Por questões anatômicas e hormonais as mulheres estão mais propensas a essa patologia, principalmente as gestantes. No período da gravidez, as defesas da mãe são transferidas para o bebê, ficando mais suscetíveis a várias doenças, inclusive a infeção de urina.
“O maior acúmulo de urina na bexiga, durante a gestação, aumenta a chance das futuras mamães contraírem a doença”, explica o ginecologista e obstetra Luís Henrique da Silva (CRM SP-45459), do Hospital e Maternidade Assunção.
Porém, as mamães devem ficar atentas para não sofrerem com as infecções urinárias de repetição, já que elas podem causar trabalho de parto prematuro, crescimento fetal restrito ou até diminuição do líquido amniótico.
Em casos mais graves, a patologia pode ser transmitida para o bebê, por meio da infecção generalizada materna. Entre os sintomas mais comuns estão o ardor ao urinar e a sensação de bexiga cheia, no entanto, em casos mais graves, a infecção urinária pode ser a causa de dores abdominais, lombar e até febre, além de urina turva e sanguinolenta.
O especialista explica que o tratamento é simples e ajuda a minimizar os desconfortos da doença, mas precisa ser feito o quanto antes para evitar desdobramentos.
Para prevenir a doença, Dr. Luís aconselha que a higiene íntima feminina seja feita de maneira adequada e a bexiga seja esvaziada frequentemente, principalmente após relação sexual. Além disso, medidas rotineiras como beber bastante água, alimentar-se adequadamente e dormir bem, também ajudam a prevenir a infecção de urina.
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