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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Saiba mas sobre o congelamento de óvulos


Veja se você se reconhece nesta situação: jovem, cheia de planos, sonhos, desejos e planos a longo prazo para concretizar, porém com um grande desejo de ser mãe e o medo de, quando imaginar que “chegou a hora”, a questão da idade possa ser um obstáculo para a concretização desse projeto.

 Se você consegue se enxergar neste caso, saiba que a tecnologia trouxe uma solução que pode te tirar essa preocupação da mente: o congelamento de óvulos, uma prática que vem sendo cada vez mais adotada e difundida por quem deseja esperar um pouco mais para ser mãe. 

Como funciona? 

 Após tomar hormônios para induzir a ovulação (que gera cerca de 15 a 20 óvulos), a mulher passa por um procedimento que os retira e leva-os a um recipiente de nitrogênio líquido a menos 196 graus Celsius, onde ele permanece até que a sua “dona” decida usá-lo.

 A maior vantagem deste procedimento é que, caso uma mulher de 40 anos tenha congelado seus óvulos ao 20, sua gravidez tem grandes chances de decorrer da mesma maneira que ocorreria se ela houvesse engravidado quando jovem. “É como fazer um seguro reprodutivo”, compara a ginecologista Maria Cecília Erthal, diretora do Centro de Fertilidade da Rede D’Or São Luiz, no Rio de Janeiro, em entrevista à revista Nova.

 Existem riscos? 

 Ao ingerir os hormônios que estimulam a produção de óvulos, pode ocorrer uma reação que desencadeia em dores abdominais. Porém, com o devido acompanhamento médico, este problema pode ser evitado.

 No procedimento normalmente adotado, os óvulos são aspirados por meio de uma agulha introduzida pela vagina que pode, em caso de erro, atingir um vaso importante da pelve ou provocar contínuo sangramento ovariano. Em situações como essa, a mulher é submetida a uma laparoscopia diagnóstica para contenção do sangramento.

 Vale à pena? 

 Como dissemos anteriormente, se você tem planos que não envolvem bebês, mas deseja ser mãe e ter uma gestação tranquila (na medida do possível), por questões fisiológicas (casos de menopausa precoce) ou vai se submeter a um tratamento que pode causar infertilidade, esta é uma alternativa que, apesar de custosa, se mostra bastante benéfica tanto para a saúde da mãe como da criança.

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