Sobre o que você quer saber?







sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Você sabe o que é Labirintite?

Labirintite é uma desordem causada por algum tipo de processo inflamatório ou infeccioso que afeta os labirintos, pequenos órgãos localizados no ouvido interno, que são responsáveis pelo equilíbrio, postura e orientação do corpo.

Em um primeiro momento, a doença pode passar despercebida, mas trará transtornos ao longo dos anos, causando inclusive problemas de ordem psiquiátrica, como ansiedade e depressão.

De uma forma geral, todas as doenças labirínticas manifestam-se com sintomas de vertigem e/ou tontura. Dependendo de qual é a doença labiríntica envolvida, esses indícios vertiginosos são diferentes, variando o grau de intensidade. Além das vertigens, os pacientes podem ou não apresentar outros sintomas associados, como náuseas, vômitos, sudorese, palidez, taquicardia, aumento da pressão arterial e dores de cabeça.

Tratar os transtornos labirínticos é possível em 100% dos casos. Existem desde manobras realizadas pelo otorrinolaringologista no consultório até procedimentos cirúrgicos complexos, que podem ser usados em casos mais graves.

O tratamento depende do tipo de problema apresentado. O mais importante é assegurar ao paciente que, seja qual for a causa do seu distúrbio, pode ser amenizado.

Lembre-se: em casos de tontura, é necessário procurar atendimento médico imediatamente, de forma que o diagnóstico possa ser realizado o mais rápido possível.

Dr. José Raphael de Castro Júnior


Chefe do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Quinta D’Or

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Cresce o número de cesarianas no Brasil




Pela primeira vez na história o Brasil registrou mais cesarianas do que partos normais, de acordo com levantamento do Ministério da Saúde. O dado se refere ao ano de 2010, quando 52% das mulheres deram a luz por cirurgia, número alarmante, já que a Organização Mundial de Saúde, OMS, recomenda uma taxa de aproximadamente 15%.

No setor privado, a taxa de cesarianas está estabilizada desde 2004 em cerca de 80%.
Já no SUS, o número vem aumentando de 24% para 37% na última década. De acordo com o coordenador da Câmara Técnica de Parto Normal do Conselho Federal de Medicina, José Vinagre, uma cesariana feita indiscriminadamente, pode aumentar os riscos para a mãe e o feto. A cirurgia só é benéfica aos dois quando a situação da mãe exige o procedimento.

Para impedir que o parto cirúrgico ocorra sem necessidade, o ministério orienta médicos e mães a optarem pelo parto normal.
De acordo com especialistas, o excesso de partos cirúrgicos se deve principalmente ao desconhecimento das mulheres em relação aos benéficos do parto normal.
Por isso, nós comparamos as vantagens de desvantagens dos dois procedimentos:

A cesariana:

• Procedimento

O cirurgião faz um corte no abdômen e no útero. A proximidade entre a lâmina, o bebê e a região cortada é um dos principais riscos da cirurgia.
Com as mãos o cirurgião puxa o bebê pela abertura feita.
O cordão umbilical e a placenta são removidos do útero e o corte no abdômen é costurado.
Um curativo é colocado para proteger a região do corte até a cicatrização total.

• Pontos positivos

Maior segurança nos casos em que a gestante ou o feto apresentam algum problema.
Possibilidade de programar a hora e data do procedimento.
É mais rápido do que o parto normal.

• Pontos negativos

Existe o risco de o parto ser feito antes do período necessário para o desenvolvimento do bebê, o que pode provocar problemas respiratórios e a de uma internação na UTI.
A recuperação é mais demorada.

O parto normal

• Pontos positivos

Recuperação rápida. A mãe pode deixar o hospital em até 24 horas.
Como não há cirurgia, o risco de infecção é menor.
Não há dor pós parto.
Não deixa cicatrizes aparente.

• Pontos negativos

O grande vilão do parto normal são as dores durante as contrações. A aplicação da anestesia diminui a sensação de dor em até 70%, mas nem todas as gestantes podem receber o medicamento.
Em casos de partos complicados e de emergência, é preciso fazer o parto fórceps (ou a ferro). Uma espécie de colher metálica que puxa o bebê pelo canal vaginal. Há risco de lesções.

As mamães ainda têm outras opções:

O parto na água que ocorre em banheiras especiais ou improvisadas e é comum na Europa. A água quente ajuda a diminuir a tensão e a dor. No Brasil o procedimento ainda é pouco utilizado.

O parto agachado utiliza a gravidade para facilitar o procedimento. Era usado com grande frequência em décadas passadas por parteiras holandesas.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Desconecte-se




Checar o Twitter em pequenos intervalos, verificar a página no Facebook várias vezes ao dia e nunca desligar o Blackberry ou o iPhone são alguns dos sintomas de uma já considerada doença moderna: a FOMO - sigla para "fear of missing out" (em português: "medo de ficar de fora").

Uma pesquisa realizada nos EUA e na Inglaterra revelou que 70% dos entrevistados tinham experimentado a sensação de FOMO.

Essa sensação ocorre quando você sente uma vontade louca de acessar logo suas redes achando que há um turbilhão de fatos ocorrendo e você está totalmente por fora.

De acordo com o Dr. Ricardo de Oliveira, coordenador de neurociência do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino, essa não é uma doença nova, apenas um novo nome para algo velho: "a sensação de se sentir excluído". Para o médico, é preciso ficar atento ao comportamento na vida real, observe que tanto está prejudicando as relações com familiares, por exemplo.

Se sentir excluído por não estar online acompanhando o que dizem e fazem os amigos pode provocar transtornos mais graves que o fato de querer estar sempre conectado: fadiga, falta de sono e transtornos de ansiedade são alguns dos efeitos físicos. Uma dica é tentar diminuir o ritmo: desconecte-se!

Outras sugestões para os viciados nas redes sociais:

- Controle o tempo que fica conectado;
- Evite olhar emails à noite e aos finais de semana;
- Tente ficar algumas horas sem Twitter, Facebook...
- Desligue o celular quando for dormir;
- Ao acordar, tente tomar café antes de checar as redes ou as caixas de email;
- Passe mais tempo com os amigos de verdade (e não com os virtuais);
- Se conseguir, separe um dia da semana para ficar totalmente desconectado.

E lembre-se: a vida lá fora é muito mais interessante que ficar acompanhando, pelas redes sociais, a vida de outra pessoa!

Fonte: http://jornalismoeinteratividade.blogspot.com

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Calculo renal: previna-se!

Os cálculos renais costumam aparecer mais de uma vez na vida daquelas pessoas que já tiveram pedra nos rins. Também chamado de litíase urinária, ou simplesmente pedra nos rins, o cálculo renal consiste em formações sólidas compostas de sais minerais (principalmente cálcio e fósforo) e outras substâncias, como o ácido úrico, por exemplo.

Essas cristalizações, parecidas com um tipo de areia, formam-se tanto nos rins quanto na bexiga e atingem os mais variados tamanhos. Além disso, podem migrar pelas vias urinárias, causando muita dor e complicações.

Muitas vezes o paciente não percebe que tem cálculo renal porque, dependendo do tamanho, os sintomas são inexistentes e o cristal (“areia”) acaba sendo expelido naturalmente junto à urina. Porém, também há casos de cálculos muito grandes que crescem de forma silenciosa e, às vezes, destroem o rim sem que o problema seja notado.

Os cálculos que geram sintomas são normalmente aqueles que migram pelo trato urinário. O indivíduo deve desconfiar se sentir uma dor aguda na área próxima aos rins - localizados na região lombar, logo abaixo dos pulmões -, que pode ser acompanhada de febre, náuseas e vômitos.

Na maioria das vezes, os sintomas da cólica renal têm início abrupto e todos os que já passaram por essa experiência relatam que a dor é muito forte. Observe também se a cor da urina está alterada e se há muita vontade e desconforto ao urinar. Dependendo, pode ocorrer a presença de sangue na urina.

A causa exata da formação dos cálculos nem sempre é conhecida. Fatores como má alimentação, pouca ingestão de líquidos, principalmente água, mau funcionamento do sistema urinário e predisposição genética costumam ser os agentes mais comuns.

Para se prevenir, é de extrema importância o aumento da ingestão de líquidos - cerca de dois litros por dia para uma pessoa adulta; a redução de sal, proteína animal e de certos tipos de alimentos ricos em cálcio (como queijos, leite e chocolate) na dieta diária; e manter hábitos de vida saudáveis, como a prática de exercícios físicos e uma alimentação balanceada.

Dr. Ricardo Greca, urologista do Hospital Copa D’Or.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Imagens de ressonância magnética cerebral podem identificar psicopatas




Recente estudo do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), publicado na revista britânica Social Neuroscience em maio de 2011, identificou um possível método para detectar a psicopatia com base em exames de imagem estrutural do cérebro.

A principal implicação do trabalho científico é a possibilidade de se utilizar marcadores biológicos objetivos, no caso, exames anatômicos do cérebro feitos por meio de Ressonância Magnética, como informação adicional para identificação do distúrbio de personalidade, além da habitual avaliação comportamental e psicológica.

“Este estudo mostra a possibilidade de, em um futuro próximo, identificar um psicopata utilizando técnicas computacionais a partir de imagens cerebrais de um indivíduo”, afirma Jorge Moll, neurocientista e presidente do IDOR.

Na pesquisa, conduzida por João R. Sato, Ricardo de Oliveira Souza, Jorge Moll e outros pesquisadores, foram avaliados dois grupos, sendo 15 pessoas sem alterações psiquiátricas/comportamentais e 15 psicopatas.

Os participantes foram submetidos à exame de Ressonância Magnética, e as imagens processadas utilizando uma técnica chamada de morfometria baseada em voxel (VBM), que consiste na análise computacional do cérebro de todos os indivíduos num espaço tridimensional a fim de comparar ponto a ponto da massa cinzenta dos 30 envolvidos na pesquisa.

Em seguida, foi utilizado um sofisticado algoritmo para cruzamento dos dados de todas as regiões da massa cinzenta. Foi constatado que o sulco temporal superior, na região lateral direita do cérebro, é a área do cérebro que continha as informações mais relevantes para separar as duas populações, permitindo dizer se a pessoa é um indivíduo controle ou psicopata com uma precisão de 80%.
“Obviamente, esta acurácia ainda está longe de sugerir que o método poderia ser usado como teste diagnóstico, mas os resultados abrem portas promissoras para futuras investigações”, observa Jorge Moll.

Em uma visão futurística – que nos remete ao filme “Minority Report”, o método poderia ser usado, por exemplo, para identificar indivíduos perigosos após passarem por um scanner de ressonância magnética.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Cirurgia com robôs




Os robôs Da Vinci e Zeus chegaram aos hospitais para ficar. Controlam instrumentos laparoscópicos, câmeras e salvam vidas.

Hoje, como se fossem videogames, os novos modelos são acionados por consoles dotados de pedais que manipulam os braços mecânicos e sistemas de voz que movimentam câmeras capazes de formar imagens tridimensionais, dependendo do modelo.

Nos centros cirúrgicos dos Estados Unidos, os robôs já são 1.500; na América Latina, 14; e, no Brasil, quatro. Apesar de não saberem diferenciar um pâncreas de uma próstata, eles alcançam áreas de difícil acesso e não erram, se forem bem guiados pelo cirurgião.

No caso de próstata, isso é evidente. Pesquisas mostram que, com eles, é possível aumentar em 50% a chance de se preservar a potência sexual, em caso de retirada de próstata.

Há maior segurança nos procedimentos com robôs. A grande vantagem dele é o aumento de liberdade de movimentação das pinças do cirurgião, as quais são mais articuladas principalmente em suas extremidades. O possível tremor do médico é eliminado pelo sistema e não é transmitido para o campo operatório. Outro benefício é o posicionamento ergonômico do cirurgião, diminuindo a chance de erros por fadiga.

No Inca, entre 20% e 25% das cirurgias já são feitas com técnicas minimamente invasivas, como videolaparoscopia e neuroendoscopia, em que se usa instrumentos óticos para acessar o tumor. Elas são indicadas em operações colorretais, urológicas e ginecológicas, principalmente, mas também na retirada de tumores cerebrais, dependendo do caso. Este número tende a crescer no segundo semestre de 2012, quando a técnica robótica será acrescentada a este arsenal.

O que a robótica traz de avanço é que a visualização é melhor, e é possível manipular (a região operada) até mais com o braço mecânico do que com a mão humana, em razão do alcance. Ele acessa locais onde a mão humana tremeria e tem sensores capazes de sinalizar que não se deve ir adiante, dependendo das condições do tecido que está sendo tocado.

Assim que estiver treinada no manejo do equipamento, a equipe do Inca começará a preparar profissionais de outros hospitais do Sistema Único de Saúde.

A Rede D’Or vai investir em tecnologia robótica e treinamento de profissionais para usá-la em intervenções nas áreas de urologia, ginecologia, cardiologia e cirurgia geral. O método será usado principalmente no Copa Star, hospital de alto luxo da rede que está sendo construído em Copacabana, a 50 metros do Copa D’Or, com previsão para inauguração em 2013.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011




A correria do dia a dia, a alimentação desequilibrada, a poluição e o nível de estresse, principalmente de quem vive nos grandes centros urbanos, contribuem para o surgimento precoce de muitos problemas de saúde.

Por isso, o ritmo de vida atual exige uma série de cuidados especiais com o corpo, como ingerir alimentos melhores, praticar exercícios físicos e até mesmo relaxar, o que tem sido cada vez mais difícil para grande parte da população.

Tradicionalmente, seja por falta de tempo ou de conhecimento, muita gente só costuma procurar o médico quando sente algum sintoma, o que pode significar problemas de saúde em estágio já avançado, que, se tivessem sido detectados prematuramente, poderiam ser mais facilmente solucionados.

Por essa razão, a recomendação de check-ups regulares não apenas a quem já passou dos 40, mas também para pessoas mais novas, mesmo que não apresentem, aparentemente, qualquer sinal de doenças, tem sido cada vez mais comum por parte dos especialistas. A bateria de exames é capaz de detectar alterações no funcionamento do organismo e orientar o paciente a adequar hábitos de vida, evitando problemas futuros de saúde.

De acordo com o Dr. João Carlos Brito, cardiologista do Hospital Copa D’Or, a ênfase na população jovem é importantíssima, visto que a sociedade sofreu muitas mudanças nos últimos anos, tornando doenças antes predominantes em pessoas com 50 ou 60 anos, comuns em indivíduos na faixa dos 30.

O estresse do trabalho e as cobranças aumentaram muito, assim como o padrão nutricional se modificou. A qualidade dos alimentos não é mais a mesma, além da grande quantidade de agrotóxicos e conservantes no que comemos. Junte a isso hábitos que não se tinha antes, como beber e fumar muito, consumir café em excesso e junky food, e fica claro por que recebemos tantos pacientes com um perfil metabólico desfavorável”, afirma o especialista.

Confira os exames básicos de um check-up:

A série de exames do check-up é elaborada de acordo com a necessidade de cada paciente. Idade, sexo e histórico familiar são fatores preponderantes para a indicação de quais análises devem ser feitas ou não. Apesar de variarem de pessoa para pessoa, os mais comuns são:


1 - Análises clínicas

Hemograma completo

Dosagem hormonal

Perfil Lipídico

Hepatite e outras sorologias

Bioquímica
Urina
Fezes

2 - Radiologia / Ultrassonagrafia

Raios X de tórax

Ultrassonografia de abdome total com vias urinárias

Ultrassonografia de próstata

Ultrassonografia de mama

Ultrassonografia de pelve transvaginal


3 – Nutricional

Bioimpedância corpórea

Antropometria

4 - Métodos gráficos

Ecocardiogra a de repouso

Teste ergométrico

Ecocardiograma

Doppler de carótidas e vertebrais

Angio tomografia computadorizada de coronárias e score de cálcio

Ressonância magnética de coração (caso necessário)

Tomografia computadorizada de crânio (caso pertinente)


5 - Consultas Médicas

Cardiologia

Dermatologia

Oftalmologia

Entre outras especialidades, quando necessário

6 - Grupo Multidisciplinar

Avaliação com nutricionista

Consulta com fisioterapeuta

Visita de professor de educação física

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Atenção para o uso de remédios durante a gravidez

Durante a gestação, as mamães precisam redobrar a atenção sobre diversos aspectos da vida: o que comer, o quanto dormir, como se exercitar, etc. E um cuidado muito importante que precisa ser tomado no decorrer da gravidez diz respeito aos medicamentos consumidos pela gestante.

Em entrevista para a revista Crescer, Humberto Tindó, coordenador do setor de obstetrícia do Hospital Quinta D’Or, afirma que muitas vezes as pacientes chegam ao consultório declarando que utilizam suplementos vitamínicos: “É uma tendência. Muitas mulheres chegam no consultório tomando ou por conta da academia ou porque acreditam que é importante para a gravidez. Quem não toma e está grávida, pede”.

É importante que toda e qualquer medicação consumida pela gestante seja prescrita unicamente pelo obstetra e, caso ela já faça uso de algum remédio, informar o nome para o médico a fim de saber se a sua ingestão acarreta algum risco para o bebê.

Existem certas substâncias que são terminantemente proibidas para quem está grávida ou deseja engravidar:

Sinvastatina: usada para controlar os índices de colesterol no sangue. O seu uso pode causar má formação nos órgãos do feto.

Tetraciclina: antibiótico, pode provocar problemas nos ossos do bebê.

Talidomida: indicado para o tratamento de hanseníase, AIDS, lúpus e alguns tipos de câncer. Causa má formação nos membros superiores e inferiores do feto em qualquer fase da gestação.

Isotretinoína: utilizada em casos de acne severa, causa má-formação. Só pode ser vendida com uma receita especial e a paciente precisa assinar um termo de responsabilidade, se comprometendo a não engravidar.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Como proteger as crianças dos perigos do verão?


O verão é sinônimo de férias escolares, por isso, os pais devem ficar atentos também na hora da diversão.

Para o Dr. Marcelo Reibscheid, pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz, as crianças devem ficar expostas ao sol somente até as 10h e depois das 16h, sempre com proteção de filtros solares.

Para bebês de até seis meses a recomendação é de apenas 20 minutos dentro do mesmo período.

Quando o assunto é a alimentação das crianças, é importante tentar evitar ao máximo que elas consumam alimentos muito gordurosos, expostos ao sol, ou com conservação inadequada. Nos passeios, o ideal é levar frutas e líquidos bem refrigerados, para oferecer a elas na hora do lanche.

“As crianças muitas vezes se recusam parar as brincadeiras para se hidratarem”, afirma Dr. Marcelo. Mas, de acordo com o especialista é preciso que os pais ou responsáveis sejam incisivos neste momento, pois a desidratação pode ser muito comum entre crianças por conta do calor excessivo.

Seguindo o conselho do especialista é possível que as crianças aproveitem as férias de forma divertida, e os pais, de maneira tranquila.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Coma é estar em sono profundo sem consciência





Estar em sono profundo sem qualquer sinal de sonhos e pensamentos é o estado das pessoas em coma. Na grande maioria dos casos, quem permanece nesta condição não possui consciência do que ocorre no ambiente, nem indícios de atividade mental subjetiva.

Exatamente o que ocorre quando nos submetemos a uma anestesia geral. “Geralmente, o indivíduo não pode ser acordado por mais intensos que sejam os estímulos aplicados com este intuito”, afirma Dr. Ricardo de Oliveira Souza, coordenador de Neurociências do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR).

Inúmeros fatores podem conduzir alguém ao coma, a exemplo de causas metabólicas - doenças renais, hepáticas e respiratórias-, traumatismos crânioencefálicos e os acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos.

“O coma jamais persiste além de alguns dias a poucas semanas”, informa Dr. Oliveira. Após este prazo, o paciente evolui ao estado vegetativo, quando passa a abrir os olhos durante períodos do dia sem que isso signifique a recuperação da consciência.

“Quanto à possibilidade de retomada da consciência a partir do estado vegetativo, este fenômeno é extremamente raro, mas há registros de casos isolados em que tenha acontecido”, pontua o especialista.

Os danos trazidos ao organismo depois de coma ou do estado vegetativo são impactantes, variando de demência, comprometimento visual e da linguagem, além de paralisia.

“Casos tratados com os meios atuais de sustentação da vida podem durar em estado vegetativo por tempo indefinido, principalmente se o paciente for jovem e previamente saudável”, diz.

Entenda o coma

 Causas: metabólicas, traumatismos crânioencefálicos e acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos.

 Como é diagnosticado: o coma é caracterizado por inconsciência de olhos fechados e ausência de tônus postural.

 Funcionamento do organismo no coma: não possui consciência. Funções vegetativas preservadas, como respiração, excreção, digestão e regulação da temperatura.

 Reação do corpo após sair do coma: do ponto de vista cognitivo, a pessoa vai rapidamente se atualizando nos acontecimentos que tiveram lugar durante o período de inconsciência, tanto relacionados ao mundo quanto a ela própria. Ao mesmo tempo escaras, paralisias e distúrbios de linguagem são reabilitados por especialistas treinados na área.

 Possíveis sequelas: demência, comprometimento visual e da linguagem, paralisias.

 Tratamento após acordar: reabilitação motora, da linguagem, ocupacional e psicoterápica, dependendo de cada caso.

 Porcentagem de pessoas que acordam do coma: cerca de 25% dos casos.


Entenda o estado vegetativo

 Causas: as mesmas que levam ao coma, pois o estado vegetativo é um
desdobramento temporal do coma.

 Como entra nesta condição: após algumas semanas, o coma se transforma no estado vegetativo, quando os olhos ficam abertos durante algumas horas do dia.

 Funcionamento do organismo no estado vegetativo: como o nome indica, o organismo desempenha todas as funções de um vegetal: respira, faz a digestão, a circulação e a excreção de resíduos orgânicos.

 Impactos no organismo: as mesmas do coma.

 Porcentagem de pessoas que acordam do estado vegetativo: menos de 3% dos casos e, ainda assim, com graves sequelas cognitivas.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Hoje é o Dia Mundial de Combate à Aids!




A doença foi descoberta há 30 anos e, desde então, profissionais vêm procurando a cura para este mal. De lá para cá, mais de 15 antiretrovirais foram descobertos e vêm sendo usados em combinação para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

“A maioria das pessoas descobre que foram infectadas quando ficam doentes ou quando precisam fazer exames de sangue. Em outros casos, o paciente percebe um emagrecimento sem justificativa, diarréias e manchas no corpo”, explica a infectologista do Hospital Quinta D’Or, Dra. Isabel Tavares.

A especialista explica também que as mulheres são mais facilmente infectadas devido à anatomia da vagina. “Com o ato da penetração, é muito mais fácil que o sêmen atinja a área vaginal do que o contrário”, adverte.

Antes de 1990, não existia tratamento para os portadores do vírus. A comunidade médica tratava as crises, como pneumonia e outras doenças, e tentava proporcionar ao paciente uma boa qualidade de vida.]

Hoje o quadro mudou! Quando diagnosticados a tempo, alguns pacientes nem precisam começar a tomar o coquetel de medicamentos e todos podem ter uma vida completamente normal. “Tudo depende do paciente, mas com os tratamentos que temos hoje, os portadores do vírus podem fazer tudo o que quiserem. É preciso ter cuidado quando se machucam e quando têm relações sexuais. Fora isso, vida normal!”, diz Dra. Isabel.

Infelizmente, a evolução do tratamento veio junto com um descaso da população. É sabido que os casos de infecção têm aumentado potencialmente em jovens homossexuais. No meio heterossexual também não ouve queda. “É preciso que a população se conscientize. Não é porque os pacientes têm uma boa qualidade de vida que a doença não vai causar nenhum dano a eles”, diz Dra. Isabel.