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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Verão exige cuidados especiais com as crianças

O verão é uma das estações mais queridas do ano. É tempo de férias e muitos passeios ao ar livre, mas também é um período preocupante, principalmente para as crianças. Por ser a época mais quente do ano, muitas sofrem com a desidratação e gastroenterite. Abaixo, listamos algumas dicas para quem deseja evitar os riscos da estação: 

• Evite sair com as crianças nos horários em que o sol estiver a pino, das 10h às 16h.
• Crianças devem usar filtro solar com fator de proteção igual ou acima de 50.
• Vale a pena incluir um chapéu ou boné no vestuário dos pequenos durante esta estação.
• Ofereça muita água ao seu filho. Sempre. Mesmo se ele não pedir.
• Sucos de frutas, água de coco, picolés e sorvetes de frutas também são uma boa pedida.
• Contra os mosquitos, repelente! Que deve ser reaplicado com frequência, de acordo com as determinações do fabricante.
• Evite colocar excesso de roupa em bebês pequenos e, independentemente da idade, a criança deve estar confortável com a roupa que está vestindo.

• Ao sair da praia e da piscina é importante secar bem todo o corpo e as orelhas. Água no ouvido sai naturalmente, mas em caso de desconforto maior ou dor, vale a pena procurar um pediatra.



quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Sangue novo, vida nova

O doador de sangue é personagem fundamental para a recuperação de muitos pacientes. Apesar de o Brasil contar com milhares de doadores de sangue, esse percentual ainda está abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é entre 3,5% e 5% de sua população. Em nosso país, o percentual não chega a 2%.



São várias as barreiras a serem vencidas para conseguir um doador voluntário de sangue. Muitas pessoas sequer sabem o tipo sanguíneo e fator Rh e grande parte só se sensibiliza quando algum parente necessita de transfusão. “Costumo dizer que acreditamos que nunca iremos precisar de uma doação de sangue, no entanto uma cirurgia ou mesmo um acidente pode nos colocar na situação de receptor. Dessa forma, tento convencer cada vez mais pessoas a se tornarem doadores”, diz o médico Marco Antonio Alves, gestor da Emergência do Hospital Esperança Recife (PE).

Pessoas entre 18 e 65 anos, com boa saúde e acima dos 50 kg podem se tornar doadores. E o mais importante: homens podem doar sangue a cada dois meses e mulheres a cada três. Além disso, uma só bolsa de sangue pode ajudar mais de um paciente. Isso porque os hemocomponentes – concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas e plasma – são separados e destinados a quem precisar, o que inclui pessoas com anemia, que passaram por cirurgias ou que se encontram em tratamento do câncer. “Ou seja, dá pra ajudar bastante com uma única doação. Sem contar que doar sangue é um gesto de amor e caridade com o próximo”, incentiva o médico.

Cada pessoa doa cerca de 450 ml de sangue. Entre o cadastro, triagem e coleta, são em média 50 minutos. E o organismo repõe o volume de sangue doado ainda nas primeiras 24 horas após a doação. “É importante derrubar alguns mitos, como doar sangue enfraquece ou dói, nada disso é verdade”, reforça.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Acidentes de carro podem causar sérios problemas à saúde

O fim do ano está cada vez mais próximo e as famosas festas desta época chegam para aliviar o estresse de 2015. Com isto, o álcool vira forte companheiro e um facilitador de acidentes no trânsito. O Detran DF computou até outubro deste ano 12 mil pessoas pegas em blitzes dirigindo após ingestão de bebidas alcoólicas e outras 1750 presas por conduzirem totalmente embriagadas.



Porém, cada vez mais é comum flagras pessoas dirigindo sem o cinto de segurança ou usando o celular. No DF, um terço das colisões são provocadas pela utilização dos smartphones. Só este ano, entre janeiro e agosto, o Detran distribuiu mais de 33 mil multas na cidade - uma média diária de 140 casos. E por mais que pareçam simples, essas colisões “comuns” e aparentemente sem lesão são muito perigosas.

Dr. Márcio Vinhal, neurocirurgião do Hospital Santa Luzia, em Brasília, alerta a população sobre esses perigos e pede mais cuidado com as festividades deste mês. “No caso de um acidente, mesmo se não tiver alguma lesão visível é importante visitar o médico. O paciente pode não sentir dores no momento da colisão principalmente por estar nervoso ou com sangue quente, mas futuramente algum incômodo pode aparecer”, explica o médico.

Colisões Frontais
Dr. Márcio Vinhal, é especialista em colunas e explica que quando a atenção sai da pista e vai para o celular, ou o álcool não permite a concentração, o risco de colisão frontal é muito grande. Neste caso, o corpo faz o movimento de chicote indo para frente e para trás bruscamente. “O pescoço vai e volta. Causando lesão dos ligamentos cervicais e luxação, que é uma dor intratável. Se bebeu, aproveite o Natal e a estadia na casa do amigo, mãe ou tio e durma por lá mesmo”, sugere o especialista.

Colisões sem o uso de cinto
O médico destaca que a maioria dos carros não possuem airbag (bolsa de ar), apenas o cinto que segura a região do tórax. “Quando o paciente está alcoolizado, parte do seu reflexo fica comprometido. Se o acidente ocorrer e o carro não tiver a bolsa, o volante vem com toda a força em direção ao peito. E dependendo do impacto, o airbag diminui a velocidade do contato, mas não evita lesões. Nos dois casos, além da lesão cervical há a lesão da coluna e do tórax podendo ser ainda mais grave se a batida for muito forte”, comenta o neurocirurgião.

Colisões sem o uso de cinto e no banco de trás
Os passageiros são de responsabilidade do motorista do veículo, mas nem sempre eles se atentam de toda a segurança que o carro disponibiliza esquecendo com frequência do cinto de segurança. “Passageiros que utilizam o banco de trás não costumam colocar o cinto. Em qualquer batida são jogados para fora do carro e podem ser acometidos por tetraplegia - fratura torácica e lombar. Além de se atentar para isto, o passageiro precisa perceber se o condutor tem condições de dirigir. Se não, aconselho a sequer entrar no carro. Seria péssimo começar o ano enfrentando um acidente como este”, finaliza Dr. Márcio Vinhal.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Mitos e verdades sobre diabetes

Temido por muitos, sobretudo pela falta de informação, o diabetes é uma doença metabólica onde ocorre elevação dos níveis de glicose no sangue, chamada hiperglicemia. Esse aumento se dá pela falta de produção da insulina ou emprego inadequado da insulina produzida pelo organismo. A insulina é o hormônio responsável por regular a entrada de glicose (açúcar) para as células. “Esse processo ocorre durante a digestão, quando os alimentos são transformados em açúcar, que é absorvido para o sangue e se apresenta como fonte de energia para o corpo”, explica a endocrinologista Alyne Teixeira, do Hospital Esperança Olinda.



De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 13 milhões de pessoas vivem com a doença no país. No entanto, muitas dúvidas surgem ao receberem o diagnóstico. A principal delas é em relação à ingestão de açúcar. “A primeira coisa que muitos pacientes perguntam é se vão deixar de consumir sobremesas e bebidas adoçadas com açúcar”, diz a endocrinologista. O planejamento alimentar do diabético pode sim incluir doces, em alguns casos, desde que a doença esteja controlada e ele seja acompanhado regularmente pelo médico. “Eventualmente e em pequenas porções, uma sobremesa ou mesmo chocolate pode ser ingerido pelo diabético”, esclarece.

Entretanto, para controlar a taxa de glicemia no sangue, a primeira recomendação é evitar o açúcar, o que inclui açúcar mascavo, mel e, até mesmo, a ingestão de algumas frutas, pois a frutose também é um tipo de açúcar. “Para os pacientes que não conseguem ingerir alimentos não adoçados, pode-se indicar adoçante, mas em quantidades moderadas”, explica a médica. Outra recomendação é em relação aos carboidratos. O diabético precisa ter cautela ao consumir batatas, massas, pães e outros alimentos feitos com farinha branca, que apresentam alto índice glicêmico. Refrigerantes e outras bebidas adoçadas – como sucos industrializados – também devem ser evitadas. “Os grandes aliados dos diabéticos são os vegetais e alimentos fontes de fibras, que retardam a absorção de açúcar pelo organismo e auxiliam a ação da insulina”, aponta.

Outra grande dúvida é sobre a necessidade das injeções de insulina. Os portadores do diabetes tipo 1 é que precisam das injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais, uma vez que o pâncreas não produz insulina suficiente para o organismo por suas células sofrem uma destruição autoimune. O diabetes tipo 1 ocorre em qualquer idade, porém é mais frequente em crianças e adolescentes, acometendo cerca de 10% da população do país, de acordo com a SBD.

No entanto, a apresentação mais comum da doença é a do tipo 2, onde há a presença da insulina, mas sua ação é dificultada por fatores como a obesidade e o sedentarismo, sobretudo. “Esses são os principais fatores de risco”, alerta a médica. Além de dieta rica em açúcar e gordura e falta de exercícios físicos, outros fatores de risco para desenvolver o diabetes tipo 2 são histórico familiar e idade (pessoas acima dos 45 anos). Como geralmente não apresenta sintomas, a maioria dos pacientes desconhece a presença da doença. Por isso é tão importante a regularidade das consultas médicas e realização de exames. Dentre os perigos de uma identificação tardia destaca-se que pacientes com diabetes tipo 2 não diagnosticado têm maior risco de apresentar doenças cardiovasculares, como acidente vascular cerebral (AVC) e infarto do miocárdio.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Câncer está entre as doenças que mais mata no Brasil

O câncer é uma das doenças que mais faz vítimas no Brasil. Em 2013, cerca de 2,7 milhões de pessoas foram diagnosticadas com a patologia, conforme a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). A enfermidade é ocasionada devido a um conjunto de fatores que se desenvolvem de forma desordenada provocando tumores em diversos órgãos.



Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que em 2015 ocorra 576 mil novos casos entre homens e mulheres, número que causa preocupação entre os médicos. Doutor Anderson Silvestrini, oncologista do Hospital Santa Luzia, em Brasília, afirma que várias outras doenças predispõem ao câncer, como infecção pelo HPV e cirrose, por exemplo.

“O câncer não é uma só doença. Qualquer célula do corpo pode dar origem a tumores, através de alterações moleculares e genéticas causadas, por exemplo, pela exposição aos produtos do cigarro ou radiação ionizante (radiação que possui energia suficiente para ionizar átomos e moléculas). As células do corpo começam a crescer desenfreadamente causando tumores”, explica o especialista. De acordo com o médico, o consumo do cigarro é o principal responsável pelo aumento da patologia. “O tabagismo desenvolve o câncer, pois pode provocar tumores na boca e na garganta, bem como no pulmão e até na bexiga”, completa.

Segundo o Ministério da Saúde, houve óbito de 13,9 mil pessoas no DF por causa do câncer, somente em 2013. O número representa cerca de 2,3% da população brasiliense. O especialista, afirma que o número de novos casos varia de acordo com o gênero. “Estima-se que o câncer de próstata, desenvolvido na população masculina, irá se desenvolver em cerca de 70 mil homens no Brasil, em 2015. O câncer de mama, por sua vez, poderá acometer cerca de 72 mil mulheres”, certifica.

PREVENÇÃO 
Para o médico, a melhor forma de prevenir a patologia é de uma maneira bem simples: cuidando da saúde. “O câncer pode se desenvolver de várias maneiras. Um dos principais fatores é o tabagismo, mas a má alimentação e também da radiação solar, responsável pelo câncer de pele, por exemplo”, explica e complementa: “Hábitos saudáveis são primordiais: alimentação balanceada, assim como exercícios físicos regulares aliados à exclusão do álcool e tabaco da rotina são atitudes muito bem-vindas a quem não quer desenvolver um câncer”, conclui o especialista.