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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Fazer o bem faz bem
Rede D'Or São Luiz humaniza tratamento de crianças
internadas graças à solidariedade de ações voluntárias
Mesmo em uma sociedade onde as questões pessoais são muito
latentes, ainda há espaço para a solidariedade. Nos corredores dos hospitais,
por exemplo, é perceptível a importância de ações voluntárias e solidárias para
os pacientes, principalmente para crianças que passam grande parte dos seus
dias internadas. Pensando nisso, a Rede D’Or São Luiz, ao lado de instituições
parceiras, desenvolve projetos especiais para estes meninos e meninas.
Mas, afinal, qual é a importância das ações solidárias? Dr.
Jorge Moll Neto, diretor-presidente do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino
(IDOR), foi o primeiro neurocientista no mundo a concluir que fazer uma boa
ação ativa áreas do cérebro relacionadas com o prazer, o bem-estar e o
sentimento de pertencimento. João Ascenso, doutorando do instituto, relaciona o
estudo à linha filosófica de Sócrates, Platão e Aristóteles. Eles afirmavam que
a felicidade duradoura só é possível com práticas de virtudes como o altruísmo.
É o que também pensa o Instituto Rio de Histórias, projeto
da Associação Viva e Deixe Viver, que realiza visitas semanais nos hospitais
Rios D’Or, em Jacarepaguá; Copa D'Or, em Copacabana; Oeste D'Or, em Campo
Grande; e o Hospital Estadual da Criança, em Vila Valqueire, para contação de
histórias. Tais atividades lúdicas e recreativas auxiliam a criança no
enfrentamento da doença, além de atuar como agente terapêutico, contribuindo
para uma melhor qualidade de vida.
No Rios D´Or, as ações solidárias avançam ainda mais nos
finais de semana: dois novos grupos começaram a atuar na unidade em fevereiro.
O Faz de Conta vai levar às crianças os personagens encantados dos clássicos
infantis enquanto o Projeto Saving Lives vai possibilitar aos pequenos
pacientes ver de perto o Homem Aranha e vários outros super heróis.
Além dos medicamentos indicados pelos especialistas, a
presença do trabalho voluntário para os pequenos internados contribui para a
humanização do tratamento. A psicóloga do Hospital Caxias D’Or, Teresa Beatriz
Eder, destaca a importância do contato do voluntário com a criança. “Sempre que
possível, incentivo a realização dessas visitas para esses pacientes. É bom
estimular momentos confortantes para eles”, explica a especialista.
A Trupe Miolo Mole, outro parceiro da Rede D’Or São Luiz,
visita semanalmente inúmeras crianças na unidade de Jacarepaguá e de Vila
Valqueire para apresentações teatrais e brincadeiras. O grupo de palhaços
realiza vínculos não só com pacientes, mas também com seus familiares e equipe
médica. Assim como a Comunhão da Alegria que, durante todas as quartas-feiras,
marca presença na pediatria do Hospital Quinta D’Or e no Centro de Oncologia
D'Or, ambos em São Cristóvão, para apresentações musicais. Para eles, a música
não é apenas um entretenimento, mas também uma forma de acalmar e proporcionar
bem-estar durante o tratamento.
Em meio a tanta dor, atos de verdadeira solidariedade
representam um papel relevante tanto para quem os pratica quanto para os que
recebem. No fim das contas, todos saem ganhando.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
Mitos e verdades sobre a vasetomia
Fazer ou não vasectomia? Dr. Camillo Loprete, urologista do
Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, responde os questionamentos mais
comuns entre os homens sobre o procedimento:
1. A vasectomia é
eficiente?
Sim, a vasectomia é um
procedimento rápido (com duração de cerca de 30 minutos), ambulatorial, com
anestesia local e de eficiência comprovada. Segundo o urologista, por meio de
duas pequenas incisões (menores que um centímetro) na bolsa escrotal, a vasectomia
interrompe o canal (ducto deferente) que conduz os espermatozoides dos
testículos (onde são produzidos) para a uretra.
2. Como posso saber se o
procedimento foi bem-sucedido?
Após realizar a
vasectomia recomenda-se manter uso de métodos contraceptivos por 10 relações
sexuais ou 10 ejaculações após a vasectomia. Passado esse período, o paciente
deverá realizar o exame chamado espectrograma. Se ele for diagnosticado com
azoospermia (ausência total de espermatozoides na ejaculação) a vasectomia
foi bem-sucedida.
3. Como é a recuperação?
Quantos dias são necessários para retomar a rotina, atividades físicas e vida
sexual?
A recuperação é rápida.
As atividades normais podem ser retomadas 24 horas após o procedimento.
Recomenda-se esperar 7 dias para voltar às atividades físicas e de 5 a 7 dias
para retomar a vida sexual.
4. A vasectomia altera a
libido, a ereção e volume da ejaculação?
Libido, ereção e volume
da ejaculação não são alterados com a vasectomia. “O procedimento apenas
interrompe o escoamento natural dos espermatozoides e não a sua produção. Mas,
devido ao não escoamento, a “fábrica” de espermatozoides (localizada no
testículo) para de produzi-los com o tempo. No entanto, isso também não traz
prejuízos à libido, ereção e volume da ejaculação”, diz Camillo Loprete.
5. E quanto à reversão da
vasectomia? É um procedimento simples? E a recuperação?
A reversão é mais
complexa do que a vasectomia em si. Por se tratar de um procedimento cirúrgico (2 a 6 horas de cirurgia), a recuperação é mais lenta. De
acordo com o urologista, o paciente fica internado no hospital em média por um
dia e deve permanecer em repouso por uma semana antes de retomar sua rotina
normal. É necessário aguardar 30 dias para atividades
físicas e 10 dias para retomar a vida sexual.
6. A cirurgia de reversão é eficaz? A produção de espermatozoides
retorna em quanto tempo após a cirurgia?
A reversão da vasectomia nem sempre tem um resultado satisfatório.
Mesmo se a cirurgia for um sucesso, a produção de espermatozoides pode sofrer
alterações e as chances de engravidar a parceira diminuem. “A eficácia da
cirurgia de reversão depende do tempo de vasectomia. Ou seja,
quanto mais antiga for a vasectomia menores serão as chances
de fecundação”, diz o urologista.
Confira como o tempo de vasectomia interfere na eficácia da
cirurgia de reversão e, consequentemente, na chance de engravidar a parceira:
TEMPO DE VASECTOMIA
|
CHANCE DE ENGRAVIDAR A
PARCEIRA
|
Até 3 anos
|
50% a 60%
|
De 3 a 8 anos
|
40% a 50%
|
Mais de 8 anos
|
30% a 40%
|
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Cuidados com a saúde no Carnaval
Os dias oficiais de folia estão chegando. Mas além de preparar as fantasias e montar o roteiro da diversão, é preciso estar atento à saúde. Descuidos com a alimentação, ingerir pouca água e o excesso de bebidas alcoólicas podem tornar a quarta-feira realmente ingrata. “Desidratação e infecção intestinal são algumas causas que costumam levar pessoas ao hospital após e até mesmo durante o Carnaval”, explica o clínico Marco Antonio Alves, gestor da Emergência do Hospital Esperança Recife.
Para que ninguém interrompa a brincadeira, o médico lista algumas recomendações:
– A maratona é intensa, principalmente para quem brinca em Olinda. Opte por um café da manhã reforçado. Pão, cereal, leite, sucos, frutas e queijos são algumas sugestões. É importante sair de casa bem alimentado.
– Lembre-se de comer ao longo do dia. Se preferir levar o lanche de casa, atente para a conservação dos alimentos. Se a refeição for na rua, cuidado redobrado ao acondicionamento e ingredientes utilizados. Evite molho branco, fritura e alimentos muito gordurosos, que dificultam a digestão.
– Procure se alimentar a cada três horas. Além de repor a energia perdida, evita a tão temida ressaca.
– Beba água. E beba durante todo o dia. Não esqueça que está perdendo bastante líquido no sobe e desce das ladeiras, acompanhando os blocos e apresentações e também por causa da alta temperatura. Sucos de frutas e água de coco também são boas opções para se hidratar. Vale lembrar que refrigerante refresca, mas não hidrata o organismo.
– Por falar em temperatura alta, estamos em pleno verão: não esqueça de usar protetor solar. O fator indicado é, no mínimo, o 30. Vale também apostar nas roupas com proteção solar, bonés e chapéus.
– Para os que vão ingerir bebidas alcóolicas, é importante intercalar com água, para manter a hidratação. E o alerta de sempre é válido também para o Carnaval: se beber, não dirija.
– Alongue o corpo. Isso vai ajudar a evitar a fadiga muscular e a manter o pique.
– Tente manter a qualidade do sono, dormindo, se possível, cerca de oito horas por noite. E não emende os dias; o organismo precisa de repouso.
– Use preservativo. Sexo seguro é grande garantia de manter a saúde.
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