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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Estresse afeta libido da mulher, aponta levantamento do HC

















Os muitos afazeres da vida moderna que comprometem grande parte do dia da mulher são os responsáveis por um número cada vez maior de pacientes que buscam o Hospital de Clínicas (HC) de São Paulo com problemas relacionados à falta de libido. O dado é apontado por um levantamento recente publicado pelo portal Abril.com. Segundo especialistas, os problemas sexuais femininos, em 90% dos casos, estão associados a razões emocionais, como conflitos no relacionamento e estresse no ambiente de trabalho.


Estresse afeta libido da mulher, aponta levantamento do HC

Agência Estado

São Paulo - O estresse, a preocupação com os filhos e a falta de intimidade com o parceiro são responsáveis pela falta de desejo sexual entre as mulheres. Um levantamento feito a partir do histórico de pacientes do ambulatório de ginecologia do Hospital das Clínicas (HC), em São Paulo, aponta que 70% das mulheres procuraram o departamento para solucionar a falta de libido.

Os dados mostram que 90% dos casos são de origem psicológica. Segundo a coordenadora do ambulatório de sexualidade do HC, Elsa Gay, os problemas sexuais da mulher refletem conflitos de relacionamento e estresse no trabalho. "A perda do lado lúdico do sexo provoca essa falta de libido”, afirma. Ela explica que o toque e o beijo são elementos importantes para uma vida sexual saudável.

“A mulher fica muito cansada. Ela exerce muitos papéis durante o dia e o sexo exige disposição”, explica a coordenadora do projeto Afrodite, Carolina Ambrogini. No projeto, do ambulatório de sexualidade feminina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a falta de desejo sexual também é a principal reclamação. Cerca de 65% das pacientes procuram o ambulatório por esse motivo. Outras queixas frequentes são a dificuldade de atingir o orgasmo e dor durante a relação sexual.

A falta de libido é mais comum em mulheres mais velhas, mas são as mais novas que procuram ajuda. “Mulheres mais velhas acham que isso é natural. Mas muitas vezes pode ser reflexo de um problema físico”, alerta a sexóloga e coordenadora do programa de estudos de sexualidade da Universidade de São Paulo (USP), Carmita Abdo. Para ela, por não terem preconceitos, as mulheres mais novas têm mais facilidade em tratar do assunto.

Carmita explica ainda que, para evitar disfunções sexuais e estimular o desejo, é importante que a mulher se conheça. “Ela deve estar bem informada, conhecer seu próprio corpo e não ter vergonha de dizer ao parceiro como é estimulada.” As informações são do Jornal da Tarde.


Veja no portal Abril.com.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Cadê o charme da mulher brasileira?













Artigo da jornalista Cristiane Segatto, publicado pela Revista Época, aborda a questão da associação do charme e elegância ao consumo de cigarro, proposta frequente da indústria tabagista há poucos anos. O texto debate as formas como o marketing influencia padrões de comportamento e as implicações de algumas escolhas cotidianas em nossa saúde e bem estar. Além disso, a jornalista trata de forma sutil os malefícios do consumo da droga e a forma como as novas mídias e campanhas mostram o hábito como "fora de moda".


Cadê o charme da mulher brasileira?

A indústria tenta associá-lo ao cigarro. Seria uma conversa apenas absurda se não fosse cruel

Não faz muito tempo estava na praia com meu marido quando ele chamou minha atenção para essa foto. Ele tinha certeza de que algum dia eu daria um jeito de escrever sobre ela. Acertou. Naquele feriadão, o Dante procurou nas prateleiras lá de casa um livro que combinasse com praia. Decidiu reler Ela é carioca: uma enciclopédia de Ipanema, do jornalista Ruy Castro. Quer companhia melhor para um dia de sol e preguiça? Pois, então. A foto, publicada no livro, integrava a campanha publicitária de lançamento do cigarro Charm. Nos anos 70, foi espalhada nos outdoors das grandes cidades com a frase: “No Brasil tôda mulher tem Charm”.

Vinte e cinco mulheres famosas posaram para as lentes do célebre fotógrafo da revista Life David Zingg. Todas com um cigarro entre nos dedos. Consegui reconhecer Danuza Leão, Leila Diniz, Elke Maravilha e Clementina de Jesus (que, segundo Ruy Castro, não era fumante). Não encontrei a legenda dessa foto em lugar nenhum. É uma pena. Adoraria poder identificar cada uma das celebridades. Se alguém reconhecer alguma delas, por favor, conte pra gente.

É curioso observar os padrões de comportamento ditados pelo marketing e a influência dele sobre nossas escolhas. A indústria tabagista conseguiu convencer algumas gerações de mulheres de que para ser linda, sensual, charmosa e, pricipalmente, livre era preciso fumar.

Esse convencimento não é feito no plano racional. Nesse plano, seria quase impossível convencer uma mulher a fumar. A mensagem não colaria simplesmente porque o cigarro é incompatível com a vaidade feminina. Como convencer alguém a comprar um produto que, antes de matar, destrói a beleza? Se quisesse ser fiel aos atributos de sua marca, a indústria teria que anunciar algo assim: “fume esses cigarros por duas décadas e, aos 40 anos, você terá a pele de um maracujá e os dentes de um cão sem dono.”

Como esses atributos são invendáveis, a indústria vende o intangível. Vende uma aura, uma atitude, uma imagem. Para fazer essa imagem colar, usou (por várias décadas) o cinema, os editoriais de moda, os outdoors. A partir da aprovação de várias restrições à propaganda de cigarro, a indústria passou a adotar outros recursos para conquistar a juventude: patrocina eventos bacanas, distribui amostras grátis, entre outras coisas.

Um dia desses fui almoçar no shopping e parei para tomar um café. Ao lado do caixa, uma mocinha promovia uma marca nova. Quando ela me ofereceu uma amostra grátis, levei um susto. E respondi como se estivesse vendo um ET. “Você está me oferecendo cigarro? Cigarro? Esse tipo de promoção ainda existe? Isso é permitido?”

Sinceramente não sabia que a lei ainda permite esse tipo de ação promocional. Com tanto conhecimento disponível sobre os males do cigarro (para ficar só em um exemplo, confira aqui como ele pode provocar AVC em mulheres jovens) e com o sucesso das leis antifumo, aquela cena me pareceu deslocada no tempo e no espaço. Enquanto olhava a moça, minha mente voltou à porta da escola da minha infância. Experimentei uma espécie de déjà vu. Já contei essa história aqui, mas vale a pena voltar a ela.

Quando eu tinha 12 anos e estudava numa escola pública da Freguesia do Ó, fui abordada por uma dessas mocinhas. Isso mesmo. Naquele tempo a indústria do tabaco se sentia autorizada a viciar crianças na porta da escola, no meio da tarde. A moça que promovia uma marca nova me entregou uma amostra-grátis com três cigarros. Sozinha, escondida no quintal de casa, resolvi experimentar. Achei o gosto horrível e desisti.

Foi a única vez que coloquei um cigarro na boca. Por sorte, achei a experiência péssima e escapei de ser fumante. Muitas outras garotas não escaparam. Por que aceitei tão facilmente o convite da promotora se cresci num ambiente livre do cigarro? Meus pais nunca fumaram, meus amigos não fumavam e meus professores nunca fumaram na frente dos alunos.

Fiz isso pela mesma razão que leva tantas meninas a experimentar cigarro ainda hoje. Queria ser gente grande (com 12 anos ???), dona do meu nariz. “O adolescente quer ser adulto. Como só os adultos podem fumar, ele acha que o cigarro é sinal de que não é mais criança”, diz Valéria Cunha, chefe da divisão de controle do tabaco do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Oferecer cigarros a crianças é evidentemente uma ilegalidade. Mas essa prática é menos ocasional do que eu imaginava. A pesquisa Vigescola, uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde para monitorar o uso de cigarros pelos adolescentes, flagrou o problema no Brasil. A pesquisa foi realizada em 2002 e 2003 com estudantes de 13 a 15 anos de escolas públicas e privadas. Vários alunos relataram ter recebido cigarros de representantes da indústria. Em Fortaleza, 13,9% dos alunos tiveram acesso ao cigarro dessa forma. O índice foi de 12,9% em Boa Vista e acima de 10% em Porto Alegre, Vitória e Palmas.

É espantoso que isso aconteça no Brasil em pleno século XXI, não é? As estratégias da indústria para conquistar a garotada é uma das grandes preocupações da OMS. No dia 31 de maio, a entidade promoveu o Dia Mundial Sem Tabaco. O tema deste ano é o marketing direcionado ao público feminino, principalmente às adolescentes e às jovens.

A OMS investigou o tabagismo entre os jovens em 151 países. Em metade deles, a parcela de garotas fumantes é semelhante à verificada entre os meninos. Em alguns países, já há mais fumantes adolescentes do sexo feminino do que masculino. Quem fuma na adolescência tem grandes chances de continuar fumando na idade adulta. Para combater a imagem de glamour que a indústria ainda tenta associar ao cigarro, a OMS está divulgando cartazes.

Em muitos círculos sociais, fumar está fora de moda. Não em todos, infelizmente. Sempre que o assunto é estilo e bom gosto, Danuza Leão costuma ser ouvida. Na foto dos anos 70, Danuza é a linda moça no centro da primeira fila. Veste camiseta verde e vermelha. Danuza foi modelo, socialite e hoje publica ótimas crônicas na Folha de S. Paulo. No ano passado, ela escreveu um texto que reflete a decadência que o tabagismo vive - e a que ele causa. Reproduzo aqui o texto exemplar de Danuza.

“Nos anos 40, todos os filmes mostravam os atores e atrizes fumando, e isso fazia parte do glamour da época. Lembro da cena de um filme em que o ator punha dois cigarros na boca, acendia os dois e passava um deles para a atriz com quem contracenava. Quanta burrice; quanta ignorância. Eu também fui burra e ignorante durante anos, e apesar de ter sido alertada por tanta gente, só parei de fumar no tranco, isto é, quando meus pulmões pediram socorro (...) Está aí uma coisa de que me arrependo muito: ter sido fumante. (...) A indústria é poderosa, mas está se ferrando no mundo todo; e tomara que se ferre mais ainda. Que vergonha eu tenho do tempo em que me achava moderna e rebelde e fazia a apologia do fumo. E que raiva eu tenho de mim mesma, quando quero andar mais rápido e não consigo, porque minha respiração falha.”

Aqui na revista convivo com muitas moças inteligentes. A emancipação feminina já havia sido conquistada há muito tempo quando essas meninas nasceram. Ser ou não ser livre é uma questão que nunca esteve no horizonte delas. Em relação aos costumes, elas são livres. Nasceram livres. A independência pela qual batalham é financeira. E batalham com as armas certas: com disciplina, talento e conhecimento. Nunca precisaram do cigarro para demonstrar coisa alguma. São lindas, sensuais e charmosas. O charme das brasileiras continua a estar onde sempre esteve: na alegria, na espontaneidade, na beleza mestiça e na disposição diária de avançar e ser feliz. O cigarro não tem nada a ver com isso.

Veja o texto na íntegra também no site da Época.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Dieta rica em carne pode antecipar menstruação, diz estudo




















Pesquisa realizada recentemente no Reino Unido, publicada no portal Folha Online, sugere que meninas que consumem muita carne na infância tendem a menstruar mais cedo. A questão é preocupante, já que a menstruação antecipada pode aumentar o risco de casos de câncer de mama, ligado ao fato de que essas mulheres ficam expostas a níveis bastante altos de estrôgênio durante grande parte de suas vidas.

Dieta rica em carne pode antecipar menstruação, diz estudo

Por Emma Wilkinson, da BBC News

Uma pesquisa da Universidade de Brighton, no Reino Unido, sugere que meninas que têm uma dieta rica em carne podem começar a menstruar antes que outras adolescentes.

Os pesquisadores compararam as dietas de mais de 3.000 meninas de 12 anos e descobriram uma ligação entre a menstruação antecipada e o alto consumo de carne aos três anos de idade (mais do que oito porções por semana) e aos sete anos (mais de 12 porções por semana).

No artigo, publicado na revista especializada "Public Health Nutrition", os pesquisadores afirmaram que a dieta rica em carne pode preparar o corpo para a gravidez, desencadeando a puberdade antecipada.

"Carne é uma boa fonte de zinco e ferro, requisitos que são altos durante a gravidez", disse a coordenadora do estudo, Imogen Rogers, da Universidade de Brighton.

"Uma dieta rica em carne pode ser vista como indicativo de condições nutricionais adequadas para uma gravidez bem sucedida", acrescentou.

Os cientistas pesquisaram meninas de 12 anos e oito meses, separando-as em dois grupos: as que já tinham começado a menstruar e as que ainda não tinham menstruado.

Ao comparar as dietas destas meninas nas idades de três, sete e dez anos, eles descobriram que o consumo de carne em idade precoce estava fortemente ligado com a menstruação antecipada.

As chances de se ter a primeira menstruação aos 12 anos de idade eram 75% maiores entre aquelas que comiam mais carne aos sete anos.

A menstruação antecipada está ligada ao aumento no risco do desenvolvimento de câncer de mama, possivelmente devido ao fato de estas mulheres estarem expostas a níveis mais altos de estrogênio durante suas vidas.

Mas os pesquisadores destacam que não há necessidade de as meninas cortarem a carne de suas dietas e sim moderar nas quantidades.

Na pesquisa, as meninas de sete anos que se encaixavam na categoria de maior consumo de carne comiam realmente grandes quantidades do alimento, eles afirmaram.

Peso

Ao longo do século 20, a média de idade na qual as meninas iniciam a menstruação caiu dramaticamente e agora dá sinais de estabilização.

Isto se deve a uma melhora na nutrição e ao crescente nível de obesidade, que tem impacto nos hormônios.

Embora as descobertas do estudo atual sejam independentes da questão do peso, o estudo confirma pesquisas anteriores ao mostrar que garotas mais pesadas tendem a menstruar mais cedo.

No entanto, para Imogen Rogers, o peso não pode ser o único fator que influi neste fato, já que a média de idade da primeira menstruação não variou necessariamente com os níveis de obesidade.

Ken Ong, endocrinologista pediátrico do Conselho Britânico de Pesquisa Médica, afirmou que no último século ocorreram "grandes mudanças" no momento em que ocorre a primeira menstruação.

Ong acrescentou que a ligação com o consumo de carne é "plausível".

"Isto não está relacionado a um tamanho maior do corpo, mas pode estar relacionado a um efeito mais direto da proteína da dieta nos níveis de hormônio", afirmou.

Para visualizar a reportagem direto da fonte, acesse o portal Folha Online.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Conheça nove problemas de saúde ‘exclusivos’ das mulheres















Matéria do Portal G1 aponta os maiores problemas de saúde das mulheres, especialmente os voltados ao aparelho reprodutor feminino. Na reportagem, médicos especialistas apontaram as maiores causas de doenças exclusivas das mulheres, tratamentos e as melhores formas de prevenção.

Gravidez e menopausa exigem atenção redobrada.
Câncer de mama afeta dezenas de milhares de pessoas.

Iberê Thenório, Do G1, em São Paulo

A gravidez, a menopausa e a existência de órgãos especializados para a reprodução, como as mamas e o ovário, fazem com que as mulheres tenham problemas de saúde que só ocorrem com elas. Essas doenças são tão comuns e importantes na vida que alguns estados têm hospitais exclusivos para a saúde da mulher, com o Pérola Byington, em São Paulo.

O G1 conversou com médicos especializados em complicações de saúde femininas e elaborou uma lista com nove doenças que toda mulher precisa conhecer. Entre elas estão algumas, como o câncer de mama e a osteoporose, que também afetam os homens, mas em uma escala muito menor. Confira, abaixo, como elas ocorrem e o que fazer para preveni-las.

Câncer de mama

Das doenças ligadas à mulher, o câncer de mama é o que mais mata. Em 2010, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que 49.240 brasileiras tenham esse problema, das quais 12 mil tendem a morrer por causa da doença.

“A mamografia [um tipo especial de raio X] é o exame mais importante, que descobre o câncer mais cedo”, explica o médico Luiz Henrique Gebrim, diretor do Hospital Pérola Byington (São Paulo), instituição especializada em saúde da mulher. O exame, oferecido gratuitamente pela rede pública, deve ser feito a partir dos 40 anos.

Câncer do colo do útero

De acordo com Gebrim, outro problema que atinge muitas mulheres é o câncer do colo do útero. Segundo o Inca, a doença está intimamente ligada ao contágio com o vírus HPV, que pode ser contraído durante relações sexuais sem camisinha.

Além de se proteger durante as relações sexuais, o exame preventivo, conhecido como Papanicolau, é fundamental. “Quem tem acesso ao exame dificilmente tem câncer de colo de útero”, conta o diretor do Pérola Byington. O teste deve ser feito por todas as mulheres sexualmente ativas.

Câncer do endométrio

Um sangramento vaginal que aparece após a menopausa pode ser sinal do câncer do endométrio – uma parte do útero. Segundo Gebrim, a incidência dessa doença tem crescido, e um dos fatores de risco é a obesidade.

Não há exame de rotina que deva ser feito para a detecção precoce da doença, mas é fundamental procurar um médico se houver sangramento anormal. O médico do Pérola Byington explica que o sangramento facilita a detecção do problema ainda no seu estágio inicial.

Câncer no ovário

O tipo de câncer mais “traiçoeiro” – que não apresenta sintomas e não está ligado a fatores de risco conhecidos – é o que se instala no ovário. Segundo o Inca, é o tipo mais difícil de ser diagnosticado.

“O paciente começa a sentir desconforto em uma fase avançada da doença. Mas é um câncer muito raro. Nenhum país do mundo tem programas para combatê-lo”, conta Gebrim.

‘Bexiga caída’

Durante a gravidez, um problema que pode ocorrer com a mulher é a sobrecarga dos músculos próximos à virilha. “Isso pode causar uma flacidez [desses músculos] e ‘queda’ dos órgãos internos”, explica o ginecologista e obstetra Nilson Szylit, do Hospital Albert Einstein.

Quando chega a menopausa, a musculatura fica ainda mais enfraquecida, e aí pode vir a incontinência urinária – vontade constante de ir ao banheiro e perda involuntária de pequenas quantidades de xixi.

Segundo o ginecologista Alexandre Pupo, do Hospital Sírio-Libanês, alguns exercícios feitos antes da gravidez ajudam a prevenir o problema. “Ioga e Pilates têm mostrado bons resultados”, conta.

Hipertensão na gravidez

Também conhecida como pré-eclampsia, a pressão alta durante a gravidez pode aumentar o risco de descolamento prematuro da placenta, diminuir a oxigenação do feto ou ainda levar à eclampsia, complicação em que ocorrem convulsões.

“São dois tipos de hipertensão: a crônica, quando a pessoa já tem antes de ficar grávida, e uma que a mulher desenvolve, principalmente no final da gravidez”, conta Szylit. Em ambos os casos, um bom pré-natal é a melhor forma de prevenção.

Diabetes gestacional

Assim como a hipertensão, a diabetes pode ser anterior ou surgir durante a gravidez, colocando em risco a vida do bebê. De acordo com Alexandre Pupo, na maioria das pacientes que têm a diabetes durante a gestação é possível controlar o problema apenas com uma dieta especial.

“Já as mulheres que têm diabetes antes de engravidar precisam se prevenir. Quando engravidarem, precisam estar nas melhores condições possíveis”, explica.

Depressão e menopausa

Segundo Szylit, além da queda hormonal natural à menopausa, são comuns problemas psicológicos que podem levar a mulher à depressão. “Para muitas mulheres, a menopausa significa que ela está ficando velha. Aí ela começa a avaliar as perspectivas de vida, os projetos para o futuro. Começam a vir pensamentos em relação à morte”, explica o médico.

Quando isso ocorre, Szylit recomenda que seja feito tratamento tanto com terapia – um psicólogo – quanto com medicamentos – um psiquiatra.

Osteoporose

Outro problema que pode vir junto com a menopausa é a osteoporose, quando os ossos começam a ficar menos densos, mais frágeis. “É necessário começar a prevenir desde antes dos 35 anos, deixando um bom depósito de cálcio nos ossos. Por isso é bom ter uma alimentação saudável, rica em cálcio, fazer exercícios físicos e evitar cafeína e cigarro”, aconselha o médico do Albert Einstein.

A hereditariedade também pode aumentar os riscos de osteoporose. “Geneticamente a pessoa pode ter predisposição a ter uma massa óssea menor. Nesse caso, existem medicações”, conta Szylit.

Leia também direto no Portal G1.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Dia dos Futuros Papais – Enfrentando o fantasma da infertilidade masculina


















A fertilidade é um problema do casal, mas quando o problema é com eles, em geral, precisam de um grande apoio da companheira no momento do diagnóstico e tratamento. Por isso, é preciso que a mulher fique atenta à saúde reprodutiva de ambos quando quer engravidar. Há muito o fantasma da infertilidade deixou de ser um problema exclusivamente feminino. Já está comprovado que, quando se trata dificuldades para engravidar, os homens têm a mesma responsabilidade que elas, ou seja, cerca de 40% das causas estão presentes no organismo deles. A preocupação agora é que os índices de infertilidade masculina parecem ter aumentado consideravelmente nos últimos anos, interferindo, inclusive, nas taxas de natalidade mundiais.

Em homenagem ao Dia dos Pais, o Centro de Fertilidade da Rede D’Or convida a todas para o Dia dos Futuros Papais – Enfrentando o fantasma da infertilidade masculina.

Este ano, foi preparada uma programação ainda mais especial: um bate-papo comandado pelo ginecologista Paulo Gallo e o andrologista André Cavalcanti, especialistas do Centro de Fertilidade da Rede D’Or, que vão falar sobre a importância da qualidade de vida e as possíveis causas do aumento da infertilidade masculina em todo o mundo. O bate-papo vai contar também com a participação de casais contando como enfrentaram esse desafio e realizaram o sonho da paternidade.

Caso você tenha uma experiência de superação, conheça alguém passando por essa experiência, ou ainda esteja tentando engravidar, venha tirar dúvidas, ou indique o evento aos amigos. O encontro é gratuito e todos os participantes receberão uma entrevista com avaliação e aconselhamento sobre fertilidade, a ser agendada durante o evento.

O Dia dos Futuros Papais – Enfrentando o fantasma da infertilidade masculina acontece no próximo 7 de agosto (sábado), das 10h às 12h, no Hospital Barra D’Or - Av. Ayrton Senna, 2541, Barra da Tijuca. O evento é aberto a todos os interessados, bastando se inscrever no site www.vidafertil.com.br, ou ligar para (21) 2430-3639/ 4107.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Médicos podem ter descoberto causa da depressão pós-parto, que será chave para o tratamento da doença













Recentemente, cientistas da Alemanha fizeram uma descoberta importante acerca da melancolia que atinge grande parte das mulheres após o parto. De acordo com os estudos, uma queda significativa nos níveis de estrógeno da mulher libera uma enzima que bloqueia a chegada de substâncias responsáveis pelo bem-estar no cérebro feminino.

Informações sobre a pesquisa e como ela pode ser utilizada para amenizar os sintomas da depressão pós-parto estão disponíveis em uma matéria do portal O Globo. A partir do estudo, os pesquisadores acreditam que certos medicamentos poderão ser utilizados para diminuir os níveis da enzima diagnosticada e aumentar o das substâncias químicas quebradas por ela.

Confira a reportagem na íntegra na editoria de Saúde do O Globo.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Biologia feminina e menopausa














Pesquisa realizada na Universidade Federal de São Paulo aponta diferentes biotipos femininos como fortes indicadores para a propensão a doenças cardiovasculares, obesidade, osteoporose, depressão e desconfortos causados pela menopausa. O tema é abordado de maneira usual em um vídeo do programa Mais Você, que inclui também uma entrevista com o ginecologista autor do livro “A biologia da mulher – adolescência, idade adulta e maturidade”.


Biologia feminina e menopausa

Chegar à menopausa é um grande temor feminino. Muitas reclamam da instabilidade emocional, mas é mesmo a sensação de calor que mais incomoda. Agora, com novos tratamentos e pesquisas, as mulheres tentam passar por essa fase de uma forma bem mais tranquila. Uma pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo descobriu que este tratamento pode variar de uma pessoa pra outra. Ela mapeou diferentes tratamentos de acordo com o biótipo da mulher.

A pesquisadora da Eliana Pirolo examinou duzentas pacientes no climatério e descobriu que a composição física interfere no tipo de desconforto que a mulher sente nessa fase da vida.

A base da pesquisa é uma metodologia francesa que divide os biotipos humanos em quatro grupos: carbônico, sulfúrico, fosfórico e fluórico.

As sulfúricas são pessoas de estrutura mediana, com tronco e membros proporcionais. São as populares mulheres “mignon”, como a atriz Ana Paula Arósio.

No estudo, elas aparecem com maior propensão a doenças cardiovasculares, ondas de calor. No plano psíquico, são as mais alegres e otimistas.

As carbônicas são baixinhas, com propensão a engordar. Um exemplo é a humorista Cláudia Rodrigues. Elas foram campeãs dos miomas, das artroses e também tem mais predisposição a doenças do coração.

Já as fosfóricas são as magras e altas. Na pesquisa elas foram as que mais desenvolveram osteoporose e mostraram maior tendência a depressão.

Por sua vez, as fluóricas possuem uma constituição diferente, mais difícil de definir. Seus pais normalmente tiveram problemas durante a gestação. Como cada tipo tem uma tendência a desenvolver sintomas específicos durante o climatério, fica mais fácil pro médico antecipar o tratamento seja com hormônios, seja utilizando métodos alternativos.

Para falar mais sobre o assunto, Ana Maria conversou com o ginecologista José Alexandre Portinho, que escreveu o livro “A biologia da mulher – adolescência, idade adulta e maturidade”. Segundo ele, existe uma tendência de a mulher cuidar menos do corpo na fase da menopausa. “É importante se cuidar e aumentar também o ciclo de amizades. As mulheres deprimidas sofrem muito mais. Também é importante, claro, fazer um check-up e cuidar da alimentação”, disse.

Outra dica do médico é evitar se alimentar muito nas refeições. “Mastigar bem é fundamental. Alimentos muito condimentados e o cigarro também fazem mal”, falou o médico.

Veja o vídeo no site do Mais você.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Diferenças cerebrais fazem mulher sofrer mais com o estresse


















Estudo publicado recentemente na revista "Molecular Psychiatry"aponta diferenças moleculares específicas entre os sexos como responsáveis pela maior vulnerabilidade das mulheres para se adaptarem aos problemas. A liberação da corticotropina é apontada como responsável pelas diferentes respostas físicas e psicológicas ao estresse, o que deixa as mulheres duas vezes mais suscetível a depressão e estresse pós-traumático.

Confira a matéria completa no portal O Globo.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Estatura e idade da mãe não influenciam, mas tamanho do bebê sim














Questões sobre dor, anestesia, estrutura e idade são dúvidas frequentes das futuras mamães na hora de decidir entre o parto normal e a cesariana. Na reportagem abaixo, do
Portal R7, especialista da Comissão de Mortalidade Materna da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia dá dicas para as gestates que podem optar entre os métodos.


Descubra os mitos e verdades sobre o parto normal e cesariana

Dúvidas sobre o tipo de parto mais adequado à saúde ou ao tipo físico da mulher são muito comuns entre as gestantes. Por isso, o R7 listou os questionamentos mais comuns para respondê-las.

Veja abaixo o que orientam o Ministério da Saúde, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e a obstetra Lucila Nagata, da Comissão de Mortalidade Materna da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).

1- Parto normal dói mais do que cesariana?

Sim, pois, ao contrário da cesariana, a mulher tem de atingir o nível de dilatação do colo do útero apropriado para ter o bebê, o que geralmente causa dores semelhantes a uma cólica bem intensa. Na cesariana, é feito um corte na região pélvica, de onde é retirado o bebê. Pode ocorrer dor, mas bem menos intensa, pois a gestante recebe anestesia. A recuperação, no entanto, é mais lenta por se tratar de uma cirurgia. Em alguns casos, a recuperação é dolorosa a ponto de exigir o uso de analgésicos para aliviar o desconforto do pós-operatório.

2- Mulheres pequenas devem fazer cesariana e as altas, normal?


Não necessariamente. O tamanho do bebê é o que influencia a decisão, não o da mãe.

3- Se a mulher tiver quadril estreito, pode inviabilizar o parto normal?

É possível que um bebê seja grande demais para a bacia da mãe, ou que esteja mal posicionado e não permita o encaixe, por causa da falta de dilatação. Mas isso acontece somente com cerca de 5% dos partos.

3- A anestesia é necessária apenas no parto normal?

Não. Em qualquer cesariana há necessidade de anestesia, porque é feito corte. No procedimento normal a anestesia é dada quando a mulher entra em trabalho de parto.

4- É verdade que o bebê sofre durante o parto?

Não. Na realidade, os mecanismos naturais do parto normal preparam o bebê para nascer bem. As contrações, por exemplo, funcionam como uma "massagem", favorecendo a expulsão dos líquidos pulmonares do bebê e tornando-o mais bem adaptado para respirar. Já a criança retirada do útero, em dia e hora marcados, não tem a chance de passar por esses processos naturais. O chamado “sofrimento fetal” acontece, de fato, quando o fornecimento de oxigênio para o bebê fica prejudicado, por problemas como descolamento prévio da placenta ou sequelas de diabetes ou hipertensão maternas.

5- A mãe fica mais bonita depois de fazer parto normal?


Não há nenhum tipo de comprovação científica que comprove isso.

6- A presença do pai ajuda a mãe a relaxar na hora do parto?

A gestante tende a se sentir mais amparada, pois terá alguém que conhece dentro da sala cirúrgica.

7- Ter um bebê depois dos 40 anos é mais perigoso?

A idade da mulher pode influenciar durante a gestação, mas não na hora do parto. Tanto que ela pode optar por qualquer procedimento.

8- Fazer sexo aos nove meses induz as contrações?

Não há comprovação a respeito e não existe nenhuma contraindicação em se fazer sexo aos nove meses. O máximo que pode acontecer é a grávida entrar em trabalho de parto.

9- E se passar de nove meses e o bebê não nascer?

Os bebês costumam nascer com idade gestacional entre 37 e 42 semanas. Deste modo, até 42 semanas, se o pré-natal for adequado e todos os exames comprovarem a boa saúde do feto, não há motivos para preocupação. Por outro lado, caso os exames apontem para uma diminuição da vitalidade, a indução é indicada.

10- Se o bebê se enrolar no cordão umbilical, ele se enforca?

O cordão umbilical é preenchido por uma gelatina elástica, que dá a ele a capacidade de se adaptar a diferentes formas. O oxigênio vem para o bebê por meio do cordão direto para a corrente sanguínea. Assim, o bebê não pode sufocar.

11- O parto humanizado, como o de cócoras ou na banheira, é a melhor opção?

A escolha do parto primeiro é uma questão pessoal, mas quem preferir por estes tipos tem de se preparar psicológica e fisicamente. No parto de cócoras, por exemplo, a mulher terá de ficar agachada por pelo menos 10 minutos. Para ter esse condicionamento, os médicos indicam fazer exercícios específicos antes do parto. Para quem escolher fazer na banheira, é recomendável pedir orientação médica quanto ao procedimento e sobre as expectativas.

Confira a reportagem completa no Portal R7.